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Workshop sobre soft skills reúne corpo gestor das Escolas do Futuro

Iniciativa quer desenvolver habilidades mais humanizadas para a direção das escolas

A Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) reuniram, nos dias 14 e 15/03, as equipes de gestão das Escolas do Futuro do Estado de Goiás, no I Workshop em Soft Skills. O evento contou com a participação da diretora executiva da Funape, Sandramara Matias Chaves, a superintendente da fundação, Kamila Rabelo, e a diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG, Alethéia Cruz.

Uma programação especial e centrada na importância do conceito soft skills, bem como na sua aplicação e vivência foi desenvolvida pela servidora da Universidade Federal de Goiás (UFG) Rogéria Francisca, advogada e mestranda no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás, com ampla experiência no assunto e em temas correlatos à humanização no trabalho.

A iniciativa integra o programa de capacitação continuada e práticas de intervenção nas escolas, que tem por objetivo desenvolver habilidades e competências comunicacionais, conhecer, prevenir e identificar situações de violência, assédio moral, assédio sexual, bullying e outras discriminações no contexto escolar. Sandramara e Kamila fizeram observações a respeito da importância de uma gestão pautada na humanização, reconhecimento e atenciosa no que se refere aos relacionamentos interpessoais.

O conceito do soft skill se relaciona com a capacidade de lidar com pessoas, gerenciar as emoções e ter a capacidade de bom relacionamento, agindo com inteligência emocional. As habilidades emocionais, comportamentais e sociais contidas no conceito soft skill interferem na qualidade e no desempenho do trabalho prestado. No ambiente escolar, marcado por grandes desafios, a prática ajuda a desenvolver soluções, motivando o corpo docente na promoção de uma cultura de paz, voltada à dignidade da pessoa humana e à justiça participativa.

Cursos técnicos impulsionam educação

A formação aumenta chances de carreira e abre possibilidades de reconhecimento público e científico de estudantes  

Ocupando lugar de destaque na lista de modalidades de formação educacional e profissional, o ensino técnico já se consolidou como uma opção atrativa aos jovens que buscam construir uma carreira consistente e promissora. Com eles, milhares de estudantes brasileiros têm alcançado condições socioeconômicas diferenciadas, quando se fala no valor, importância e resultados advindos desta formação escolar.

Flávia Roberta Ignácio de Paula é um exemplo. Ela se formou em 2023 no curso técnico de Marketing e Mídias Sociais e, de imediato, deixou de atuar como vendedora, passando a promotora de eventos e analista de SEO em sites, além de desempenhar a função de Social Media.

No caso de Flávia Roberta, o curso técnico da Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia/GO, foi um divisor de águas, rendendo a ela uma formação específica e rápida, uma opção positiva a quem busca capacitação e maturidade profissional. “Aprendi estratégias inovadoras que transformaram minha abordagem profissional. Aprendi como criar campanhas impactantes e envolventes, o que impulsionou o alcance e interação nas redes que administro”, reconhece.

De acordo com ela, o curso ainda propiciou aumento de sua autoconfiança e maior assertividade nos processos que executa no ambiente digital. “Conquistei resultados surpreendentes, e, sem dúvida, o curso agregou um valor inestimável para minha carreira”, diz, entusiasmada com a nova fase profissional.

Com a chegada de novas ocupações ou condições de trabalho, sobretudo após a digitalização, a educação profissional é uma etapa da formação do jovem, por isso a necessidade de facilitar e incentivar o acesso a cursos técnicos e atividades promotoras de habilidades e inteligências. “Mesmo saindo apto a trabalhar ou empreender depois da formação técnica, o discente pode continuar estudando em níveis superiores, pesquisando e aprimorando experiências”, comenta o professor Jafter Raphael de Brito, orientador de Flávia Roberta Ignácio, na Escola do Futuro Luiz Rassi.

O êxito de Flávia com a formação técnica, não apenas a posicionou assertivamente no mercado, mas rendeu-lhe um convite para publicar o Trabalho de Conclusão de Curso - "SEO revelando métodos e estratégias para dominar as ferramentas de busca online" - na revista científica Foco/Qualis B2.

O professor lembra que os cursos técnicos oferecem uma formação prática e específica, preparando os alunos para as necessidades reais do mercado de trabalho. “Através de um currículo focado em habilidades técnicas e comportamentais, os estudantes desenvolvem as competências necessárias para atuar de forma eficiente e competitiva em suas áreas de interesse”, enfatiza Jafter de Brito.

Seja por meio da formação técnica ou não, o certo é que o jovem deve sair preparado para a vida e para iniciar uma atividade laboral, “e a escola é o lugar para tal objetivo e direito do cidadão”, ressalta o professor.

Em 2023, as Escolas do Futuro do Estado de Goiás, administradas pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), ofereceram 31 cursos técnicos, compondo 56 turmas de estudantes.

CETT-UFG: uma gestão de qualidade e de resultados em ascensão

O panorama da gestão 2022/2023 mostra crescimento geral das atividades e do perfil das Escolas do Futuro e dos Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás 

Com dois anos de uma atuação permeada pelo fazer pedagógico focado na oferta da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), e na gestão da rede de ensino público formada pelas Escolas do Futuro e pelo Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) apresenta, desde sua concepção em dezembro de 2021, resultados administrativos promissores.

Sintonizado com os pilares inerentes ao ensino, à pesquisa e à atividade prática, o CETT-UFG segue à risca a missão assumida de operacionalizar a rede de ensino. Todo o trabalho tem um só objetivo:  transformar vidas por meio da educação profissionalizante, estimulando as pessoas a conquistarem novos espaços.

Os números apresentados pela administração 2022/2023 consistem em um importante instrumento de gestão e prestação de contas, que têm por objetivo entregar à sociedade e aos órgãos de controle informações acerca das metas e objetivos alcançados.

Dos atuais 238 professores das Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), 85% deles têm nível superior, quadro que eleva a qualidade do ensino teórico e prático das seis instituições situadas na capital e interior. A cada ano, é crescente o número de educandos. Em 2022 eles eram 8.482, já em 2023 somavam 10.459, significando aumento de 23,30% neste universo. Igualmente, as matrículas registraram crescimento percentual de 19,73%, quando passaram de 13.124 para 15.714, no mesmo período da gestão.

Com a finalidade de preparar o cidadão para o exercício de profissões tecnológicas, as Escolas do Futuro ofertam capacitação, qualificação profissional e cursos técnicos de nível médio. A rede das escolas teve incremento de 17,12% na abertura de cursos, passando de 508 em 2022 para 598 em 2023. Igualmente, houve ampliação no número de turmas atendidas pelas escolas. Enquanto 596 grupos foram fechados em 2022, no ano sequente foram 681 novas turmas, um acréscimo de 14,26%.

Contando com uma infraestrutura moderna e capaz de formar pessoas para as atuais demandas de mercado, as escolas ainda contam com os Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAIs), onde são desenvolvidas atividades de pesquisa aplicada, pré-incubação, acesso à inovação e oportunidades de empreendedorismo.  Na gestão 2022/2023, o CETT-UFG registrou desdobramento de mais de 200% nas atividades dos STAIs.

Com o firme propósito de contribuir com a melhoria de vida social, por meio da educação, disseminando conhecimento e oportunidades, o CETT-UFG promoveu 74 eventos no seio social, no período em questão. 

Também sob gestão do CETT-UFG, os Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás (Cotecs) estão vocacionados à promoção da educação profissional nas modalidades de ensino, pesquisa e extensão, visando à mobilização social para a retomada do emprego, do empreendedorismo, da escolaridade e de investimentos que reorganizem o desenvolvimento socioeconômico e humano.

São 17 unidades sediadas em 16 municípios do estado, contando com 434 professores, e, dentre estes, 81% detêm nível superior. No mesmo tempo da gestão, os colégios registraram 33,23% a mais de matrículas: 56.392 no ano de 2022, enquanto em 2023 foram 75.132. O percentual de alunos cresceu 13,86% no comparativo do período, sendo 38.162 (2022) e 43.451 (2023).

Houve também um acréscimo de 27,63% no número de turmas, quando passou de 1.976 para 2.522, no mesmo intervalo de ano.  Em relação à oferta de cursos dos colégios, o incremento bateu em 26,81% (de 1.686 para 2.138).

As ações de extensão dos Cotecs configuram-se numa articulação entre os colégios e a sociedade onde estão localizados ou com as cidades circunvizinhas, por meio de diversas ações educativas e de divulgação/promoção do portfólio de cursos oferecidos. Estas ações estendem o colégio para além de suas sedes e salas de aula, interagindo com a comunidade. Neste âmbito, a gestão 2022/2023 apurou elevação de 47% de ações realizadas. De 218 saltou para 321 iniciativas. Os eventos voltados para as finalidades dos colégios totalizaram 109 atividades, com 16.038 inscrições, cobrindo 59 cidades. 

Aplicativo de vagas de empregos desenvolvido pelo CETT-UFG facilita conexão entre empresas e pessoas

Com quatro meses de operação, Minha Vaga! já ofertou mais de 10 mil oportunidades de trabalho 

Lançado em novembro de 2023, a ferramenta desenvolvida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) atendeu a uma demanda da Secretaria de Estado da Retomada (SER) e tem se mostrado eficiente para a oferta de vagas de trabalho e colocação de pessoas no mercado de trabalho.

O aplicativo para celular Minha Vaga! já ofertou neste período de quatro meses de operação, 10.359 vagas, alcançando 823 empresas cadastradas em 34 cidades goianas. Da grande à pequena empresa, os setores que mais se destacam são comércio e serviços. Atualmente, o aplicativo possui 10.475 trabalhadores cadastrados, que somam 22.668 candidaturas. Além disso, o Play Store notifica mais de 50 mil downloads.

Com objetivo de intermediar a busca e oferta de vagas de trabalho, atendendo aos municípios goianos um serviço inovador, gratuito, de simples navegação e totalmente online, o Minha Vaga! atende os estudantes e egressos dos Colégios Tecnológicos (Cotecs), sob administração do CETT-UFG, a partir de convênio estabelecido entre a Secretaria de Estado da Retomada (SER), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Fundação RTVE.

De acordo com o secretário de Estado da Retomada, César Moura, a ferramenta acelerou a contratação de mão de obra para os milhares de postos de trabalho abertos no estado. “Ao criar essa ferramenta, nosso foco era o trabalhador vulnerável com dificuldade de pagar o deslocamento para procurar emprego”, salienta, complementando que hoje a ferramenta oferece vagas com todo tipo de perfil e remuneração.

O professor doutor e analista de soluções tecnológicas do CETT-UFG, Arnaldo Alves Júnior, coordenou o projeto de desenvolvimento do Minha Vaga! e lembra que o aplicativo está disponível para os sistemas IOS e Android, oferecendo informações extras como a localização da empresa com vagas disponíveis. “Todas as funcionalidades do aplicativo criam uma conexão direta entre o cidadão e as empresas ofertantes de vagas de trabalho, e estão em constante atualização”, acrescenta.

Rede Indica 
Para utilizar o Minha Vaga!, basta baixar o aplicativo gratuito nas lojas iOS e Android. Já as empresas interessadas em ofertar vagas de emprego precisam acessar o site redeindica.go.gov.br e fazer o cadastro. Na plataforma, é possível ter acesso às candidaturas, currículos e contatos dos candidatos. Além disso, é obrigatório informar o encerramento da vaga, seja por preenchimento ou desistência, para que o CNPJ continue liberado no sistema.

Número de matrículas na educação profissional cresce 12,1% no Brasil

Censo Escolar 2023 revela que a modalidade teve o maior crescimento na educação básica, chegando a 2,4 milhões de matrículas 

Os dados levantados pelo Censo Escolar 2023 foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e mostram que a educação profissional e tecnológica (EPT) foi a modalidade de ensino que mais cresceu na educação básica no último ano no Brasil.

Entre 2022 e 2023, as matrículas na EPT passaram de 2,1 milhões para 2,4 milhões, significando um aumento de 12,1%.  Esse crescimento torna-se uma destacável descoberta do Censo, uma vez que aponta a modalidade educacional em maior expansão dentro da educação básica.

O ensino médio subsequente, realizado por estudantes que já concluíram o ensino médio, concentra a maior parte dos alunos (44,7%), com mais de 1 milhão de matrículas entre 2022 e 2023.   

Todos os tipos de oferta da educação profissional tiveram aumento no número de matrículas em relação a 2022, menos a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ensino médio, que teve uma pequena queda. Os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou de Qualificação Profissional foram os que mais cresceram, com aumento de 71,9% no último ano.

Dentre os cinco maiores estados brasileiros com números absolutos da evolução da oferta de EPT (vagas disponibilizadas), Piauí ocupa a primeira posição com 22.758, seguido pelos estados do Rio Grande do Sul (18.969), Minas Gerais (14.006), Paraná (12.462) e Amazonas (8.424). 

De acordo com o MEC, o governo tem atuado de forma a fortalecer essa modalidade educacional em todo o país e, exemplos de ações nesse sentido, tem-se com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), e a implementação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT), amparada na Lei 14.645/23 que estabelece prazo de dois anos para constituir a política.

EPT na rede pública de ensino em Goiás 

Em Goiás, destacam-se duas políticas públicas estaduais voltadas para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT): as Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) e Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs), unidades de ensino que têm proporcionado novos horizontes aos trabalhadores, aos jovens que buscam o primeiro emprego, bem como àquelas pessoas que querem ter o próprio empreendimento. 

Gerenciadas pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG), por meio de um convênio com o Governo de Goiás, os Colégios Tecnológicos e as Escolas do Futuro têm garantido educação gratuita de qualidade, proporcionando a formação para o mundo do trabalho e para os desafios do mundo contemporâneo. Assim, se articulam numa rede que tem democratizado o acesso à profissionalização, contribuindo para a construção de um mundo menos desigual. 

Os Cotecs têm 17 unidades, distribuídas estrategicamente em 16 municípios do estado, sendo uma na capital, com oferta de cerca de 800 cursos de curta, média e longa duração. Os colégios oferecem cursos gratuitos nas modalidades EaD, presencial e online. As formações técnicas são conduzidas por eixos tecnológicos que abrangem Gestão de Negócios; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Segurança; Infraestrutura; Saúde e Ambiente; Informação e Comunicação; Produção Industrial; Produção Cultural e Design; Recursos Naturais e Desenvolvimento Educacional e Social.

As Escolas do Futuro contam com seis unidades, sendo duas na capital e as demais no interior do Estado, ofertando educação profissionalizante e técnico de nível médio, no sistema online, presencial e a distância (EaD), em três eixos tecnológicos: Produção Cultural e Design, Informação e Comunicação, e, Gestão e Negócios. Há a oferta de cursos técnicos como Gestão de Mídias Sociais, Marketing e Mídias Sociais, Produção de Games, Gestão Financeira, Assistente de Marketing, Planejamento e Criação de Novos Negócios, Pilotagem de Drone, Técnicas de Vendas, Programação de Computadores, Inglês Instrumental, Impressão de Peças 3D, entre outros. 

Além desses cursos, tem também a formação em artes, proporcionada pela Escola do Futuro Basileu França por meio de mais de 200 cursos nas áreas de Arte-Educação, Artes Visuais, Circo, Dança, Música e Teatro. O saber artístico também é ensinado pelos 12 Núcleos de Promoção e Desenvolvimento Artístico do Estado de Goiás (NARTs), que são coordenados pelas EFGs e oferecem aulas de instrumentos musicais. É preciso destacar que os NARTs estão sediados em cidades diferentes dos municípios onde se encontram as Escolas do Futuro, o que permite beneficiar uma parcela maior da população. 

Com o propósito de transformar vidas por meio da educação profissionalizante, a rede formada pelos Colégios Tecnológicos e Escolas do Futuro, sob domínio do governo estadual e gerenciada pelo CETT-UFG, contabilizou 120 mil matrículas no ano passado. Segundo pesquisa realizada pela Equipe de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG com ex-alunos, os índices de credibilidade nas duas instituições de ensino são superiores aos 95% e 80%, respectivamente. A mesma pesquisa mostra alta empregabilidade e aumento de renda entre os estudantes: mais de 80% dos egressos mudaram suas vidas e conquistaram uma colocação no mercado de trabalho, seja como empregado ou como microempreendedor. 

As Escolas do Futuro são unidades pertencentes à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Informação (Secti) e os Colégios Tecnológicos de Goiás são unidades pertencentes à Secretaria de Estado da Retomada (SER), ambos geridos pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG). 

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