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Projeto de Lei quer incluir mentoria em cursos de Educação Profissional e Tecnológica

Em análise na Câmara dos Deputados, medida altera a LDB e o Sine na intenção de ajudar os estudantes a enfrentarem desafios do mercado de trabalho 

O Projeto de Lei 5.962/23 determina que os cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) ofereçam mentoria como parte do currículo, para apoiar a empregabilidade futura dos estudantes. 

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto inclui a medida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).  A proposta altera ainda a lei que trata do Sistema Nacional de Emprego (Sine), para determinar que o sistema também inclua ações de mentoria profissional, para construir um plano de carreira sustentável. 

Hoje essa lei já prevê que os municípios que aderirem ao Sine promovam orientação e qualificação profissional. 

Conhecimento compartilhado 
O autor da proposta, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), explica que oferecer essas mentorias permite que jovens em capacitação ou desempregados usufruam de conhecimentos compartilhados por profissionais mais experientes.

Essas mentorias, exemplifica Abramo, ajudam a "desenvolver redes de contatos, habilidades de comunicação e estratégias para construção de um plano de carreira".

Acesso ao Sine 
“Outro ponto muito importante para as políticas de formação e qualificação profissional é a proximidade ou facilidade de acesso dos centros de treinamento e de educação profissional”, ressalta o deputado. 

Por isso, o projeto de lei determina que os Sine sejam instalados em regiões de fácil acesso para a clientela a que se destina. 

Tramitação 
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.   

Fonte: Com informações da Agência Câmara de Notícias

Obras do novo Colégio Tecnológico na cidade de Goiás avançam

Com 60% da construção construída e prevista para ser entregue até o final deste ano, a unidade do Cotec recebeu a visita do governador Ronaldo Caiado 

Distante 148 quilômetros da capital Goiânia, a Cidade de Goiás receberá novo edifício do Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec), um projeto do governo estadual, administrado pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG). Na última semana de março o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez uma visita às obras da nova unidade.

Com recursos oriundos da administração pública, por meio da Secretaria de Estado da Retomada (SER), a obra totaliza um espaço de 2.800 m2, e 60% dela já está edificada. Até o momento, mais de R$ 8 milhões já foram investidos na nova sede do Cotec Goiandira Ayres do Couto, que atualmente funciona em um prédio alugado. Com previsão de entrega para o final do segundo semestre deste ano, a unidade será a primeira a contar com uma sala multididática, além de 10 laboratórios (culinária, beleza, informática, prática de enfermagem), e 7 salas de aula.

“A sala multididática será dedicada às mães em condições de vulnerabilidade, propiciando conforto e segurança para que elas possam deixar seus filhos no local enquanto fazem seus cursos de capacitação ou qualificação profissional”, explica o diretor do CETT-UFG, Moisés Cunha.

Há pouco mais de dois anos fazendo a gestão da rede dos Colégios Tecnológicos, que somam 17 unidades em Goiás, o diretor do CETT-UFG ratifica que esta nova sede vai contribuir na qualificação profissional dos cidadãos. “Isto é um grande marco para o CETT-UFG", pontua Cunha.

De acordo com o diretor, a unidade do Cotec na Cidade de Goiás efetuou 3.300 matrículas em 2023, e os cinco cursos mais demandados, por ordem decrescente, foram Bolos e Tortas, Corte e Costura, Enfermagem em procedimentos de baixa, média e alta complexidade, Enfermagem no atendimento a áreas hospitalares específicas e Alongamento de unhas. “A nova obra ampliará a capacidade de atendimento à população local”, destaca Cunha.

Em visita à obra situada no Bairro João Francisco o governador Ronaldo Caiado assinalou o arrojo e excelência do projeto, que, sob gerência da equipe de engenharia do CETT-UFG, conta com três blocos. “Espero que até o final do ano já possa entregar esse benefício à população. Vamos formar jovens que vão atender a demanda por serviços aqui na cidade, pessoas que querem ter uma profissionalização e uma renda a mais”, disse Caiado.

Além do empreendimento na Cidade de Goiás, o governo do estado, por meio da gestão do CETT-UFG, está também com as obras do novo Cotec em Cristalina, na região Leste do estado. No ano passado, mais de 4.600 vagas foram ofertadas no colégio, sendo os cinco cursos mais procurados por ordem decrescente, o de Alongamento de unhas, Informática básica, Design de sobrancelhas, Confeiteiro de bolos e tortas, e Maquiagem profissional.

Gestores e professores conduzem e ensinam, mas também necessitam de capacitação

Pilares das escolas, estes profissionais têm do CETT-UFG atenção especial por meio do processo de Formação Continuada 

Com o início do ano letivo de 2024 nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos começaram, também, as formações continuadas aplicadas pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) às equipes pedagógicas e de gestão, dessa rede de ensino pública, focada na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). 

A busca por melhorias na rotina desses profissionais torna-se um processo profissionalizante, com destaque para o professor, tendo em vista o aperfeiçoamento dos saberes indispensáveis para a sala de aula e no relacionamento comunitário.  “As capacitações reafirmam o compromisso do CETT-UFG com um ensino de qualidade, ao incentivar professores e gestores a se adaptarem com as novas demandas, adquirir conhecimentos para dar soluções e respostas ao trabalho dentro e fora da sala de aula”, atesta a diretora de Desenvolvimento e Avaliação, Alethéia Cruz.

Nas seis unidades das escolas, a Formação Continuada somou 584 horas de treinamento e desenvolvimento para as equipes de gestão e corpo docente, em 2023. Para este ano, 32 novas capacitações estão planejadas.

"Há todo um cuidado e atenção no planejamento das ações de formação, pois é considerada a contextualização temática com as realidades ou necessidades das equipes”, observa o coordenador de Treinamento e Desenvolvimento do CETT-UFG, Wenderson Vieira, ao explicar que o objetivo é melhorar as práticas pedagógicas e aumentar a motivação das equipes, e “fazer dos profissionais agentes de transformação atualizados e capazes de dialogar com a comunidade”.

Pós-graduação incrementa a capacitação 

Manter-se atualizado é requisito para o profissional contemporâneo, independente do ramo de atuação. Tendo em vista que o professor é um dos principais suportes da educação, a formação continuada confere recursos e informações para melhorar o ensino e assistência aos alunos e aos gestores de ferramentas, que tornam o exercício alinhado com o cenário em constante mudança.

Nesse contexto, as equipes dos 17 Colégios Tecnológicos (Cotecs), participam das formações e desenvolvem melhorias técnicas e estratégias para lidar com as diversidades e oferecer um melhor processo para a aprendizagem.

Diretora do Cotec Luiz Humberto de Menezes, em Santa Helena de Goiás, Mônica Lourenço sabe da necessidade de aperfeiçoamento constante e dos frutos gerados. “Como resultados das formações oferecidas pelo CETT-UFG observamos a potencialização do processo de ensino-aprendizagem e a qualidade profissional dos alunos".

Acrescenta-se às 218 horas de formação continuada, voltadas às equipes dos colégios no ano passado, um incremento desse processo com a disponibilização de dois cursos de pós-graduação, para 2024.  Um na área de Gestão de Instituições Públicas de Ensino Profissional e Tecnológico; outro, em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica, numa parceria entre o CETT-UFG, governo de Goiás e o Instituto Verbena da Universidade Federal de Goiás.

Com início previsto para o mês de maio/24, as duas especializações têm o único objetivo de transmitir conhecimentos e capacitar as equipes dos colégios, que atualmente somam 887 colaboradores, sendo 434 professores e, destes 81% têm nível superior.

De acordo com o diretor do CETT-UFG, Moisés Cunha, as especializações darão arrojo na atuação das equipes. “Qualificados, estarão ainda mais preparados para inovar na gestão e refinar o processo de ensino-aprendizagem. Estas especializações são espaços de conexões e construções de saberes, que ao final, refletirão nos processos dos alunos dos Cotecs, e nos relacionamentos com as comunidades locais e circunvizinhas”, pontua.

Inscrita na pós-graduação do Cotec, a diretora Mônica Lourenço recebe com entusiasmo a proposta. “Esse modo de pensar o fazer pedagógico e vivenciar novas experiências, novas pesquisas e estudos, novas formas de ver e pensar o colégio, seguem tecendo oportunidades para a educação em Goiás”.

Trabalhos de professores obtêm destaques em premiação

Dois projetos, um do Colégio Tecnológico outro da Escola do Futuro, ganharam o Prêmio Educador Transformador, um dos maiores eventos de educação e tecnologia da América Latina 

Os trabalhos desenvolvidos por dois professores da rede pública de ensino voltado para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT), pertencente ao governo de Goiás e gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT), foram reconhecidos com o primeiro e terceiros lugares no Prêmio Educador Transformador, concedido pelo Instituto Significare, Bett Brasil e Sebrae.  

Os docentes atuam na Escola do Futuro e no Colégio Tecnológico, ambos do Estado de Goiás, em projetos que utilizam a tecnologia para incentivar a aprendizagem de jovens e adultos.

O docente Bruno Rogério Ferreira, do Colégio Tecnológico Jerônimo Carlos Prado, em Goiatuba, conquistou o 1º lugar na categoria Educação Profissional, e vai concorrer à etapa nacional do prêmio. Ele apresentou o projeto Adotando um Micro-organismo: uma interação com a tecnologia, que consiste em um método de ensino ativo, aplicado no curso técnico de Enfermagem.

Ele conta que o objetivo foi propor a metodologia baseada em projetos de ensino de microbiologia, tornando-o mais dinâmico e interativo. “O projeto foi desenvolvido em três etapas: a primeira, foi a divisão das duplas e adoção do micro-organismo. Na segunda, os estudantes ficaram responsáveis pela pesquisa do seu tema e desafios proposto pelo professor. Na terceira etapa, os estudantes gravaram vídeos sobre seus respectivos micro-organismos adotados e postaram nas suas redes sociais”, detalha o professor.

Bruno foi agraciado com uma viagem, com todas as despesas pagas, para a Bett Brasil 2024, um evento focado em Ensino Superior e Profissional, que será realizado na Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 23 a 26 de abril. 

Já o professor da Escola do Futuro Luiz Rassi, Murillo Folha de Jesus, especialista em Inovação em Mídias Interativas, atuante nos eixos de Tecnologia da Informação e de Comunicação da escola, em Aparecida de Goiânia, ocupou a 3ª colocação do Prêmio Educador Transformador, na categoria Educação Profissional da etapa estadual. “Sinto-me agraciado e serei embaixador dos educadores transformadores de Goiás”, ressalta Murillo.

Concorrendo com professores de diferentes regiões do Brasil, Murillo Folha conta que o projeto Jogos Eletrônicos como Ferramenta de Conscientização e Inclusão: Explorando o Potencial dos Games na Educação nasceu de um grupo de pesquisa e inovação da escola com o propósito de discutir, conscientizar e incluir pessoas com transtorno do espectro autista. “Além das atividades voltadas para a criação de jogos, a escola já realizou diversos eventos, torneios de e-Sports, extensões e grupos de pesquisa envolvendo a comunidade e os alunos”.

Em sua segunda edição, o Prêmio Educador Transformador é realizado em todo o país, e destaca projetos educacionais que levam ao desenvolvimento de competências, habilidades e/ou atitudes empreendedoras que possibilitem transformar o conhecimento e a experiência em resultados para o indivíduo e para a coletividade.

Grupos de Pesquisas das Escolas do Futuro levam Goiás para o mundo

Coordenador do grupo Lab Cultura apresenta resultados de pesquisa na Argentina 

O professor e coordenador do Grupo de Pesquisa em Inovação (GPI) Lab Cultura, da Escola do Futuro de Goiás (EFG) Luiz Rassi, Pablo Lopes participou de 11 a 15/03, do VII Congresso de Antropologia da América Latina, realizado de 11 a 15/03, em Rosário, na Argentina.

No simpósio temático “Antropologias das Políticas Culturais da América Latina”, o professor representou Goiás expondo o trabalho intitulado Puntos de Cultura em Goiás: La Invención de la Política Cultural. A investigação sobre a invenção e o surgimento das Redes de Pontos de Cultura tem como objetivo sistematizar a implementação no Estado de Goiás, a partir dos arquivos disponíveis em sistemas públicos de tramitação de processos. 

Para o professor e pesquisador, participar do congresso “é oportunidade de mais uma vez expor o modelo de pedagogia inovadora que as Escolas do Futuro têm para o mundo”. Pablo Lopes explica que a participação na conferência internacional amplia as possibilidades e estabelece redes e conexões com outros países. “É a escola sendo divulgada neste contexto. Eles ficaram encantados com a forma como a escola é organizada e gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG). Os espaços de coworking, os entendimentos sobre economia do futuro e a formação para esses vínculos da inovação, da economia criativa e dos saberes”, completa.

De acordo com Lopes, as escolas, ao mobilizar seus docentes para que também atuem como investigadores por meio dos grupos de pesquisa, demonstram compromisso com o futuro e com a produção de conhecimento. “Nesse sentido, o modelo de Economia do Conhecimento atravessa o campo artístico cultural, e a Economia da Cultura movimenta não apenas recursos financeiros, mas, também, tecnologias sociais, trocas em rede e sentidos de pertencimento”.

Sobre o trabalho 

A pesquisa sobre construção histórica das políticas culturais no Brasil guarda influência de um sistema colonial que se baseia em 'levar cultura' para quem não a possui. Essa visão do estado salvador que, em vez de assegurar o direito à criação, está ligada à dinâmica da obrigação, impôs durante muito tempo estéticas diferentes das práticas culturais comunitárias.

As primeiras experiências de um programa cultural que tem no comunitário e no ancestral a origem da autoexpressão, os Pontos de Cultura não apareceram como um dispositivo do estado nacional, mas como selos de práticas culturais comunitárias que já existiam.

Assim, a Cultura Viva Comunitária torna-se uma categoria fundamental para o pensamento fronteiriço e o estabelecimento do conceito de Ponto de Cultura na relação entre estado e comunidade. A estrutura colonial é reelaborada, em vez de 'levar' cultura, surge 'criar' cultura. Parece propor a legitimação de estéticas e políticas diferentes das do projeto europeu.

Dessa forma, a pesquisa investiga os Pontos de Cultura do Estado de Goiás como ações fundamentais para a garantia dos direitos culturais as pessoas que vivem em comunidades e distantes dos centros. Por Pontos de Cultura entende-se como grupos, coletivos e entidades de natureza ou finalidade cultural que desenvolvem e articulam atividades culturais em suas comunidades, reconhecidos, certificados ou fomentados pelo Ministério da Cultura por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva.

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