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Estudantes das Escolas do Futuro têm, desde cedo, acesso a conhecimentos das profissões do futuro

As novas economias, as oportunidades de trabalho para o jovem e a EPT

O impacto das economias emergentes apresenta boas possibilidades de inclusão produtiva dos jovens, e na pauta está a necessidade de um relacionamento estreito da educação profissionalizante com os espaços reais de ocupação profissional 

O que as economias emergentes apresentam de possibilidades de carreira e trabalho para os jovens brasileiros? O que elas revelam ou escondem de implicações para o futuro não muito distante? É fato que um cenário de incertezas, altas taxas de desocupação e baixos salários envolvem a realidade dessa significativa parcela da população que está entre os 15 e 29 anos de idade.

Por fim, as rápidas alterações no mercado de trabalho, somadas às crises econômicas, produzem e vão trazer inúmeros desafios para a vida da juventude. Em busca de respostas, a dinâmica social aponta tendências para o mundo laboral e estampa a juventude nesse contexto, identificando as oportunidades para a inclusão produtiva e traçando sugestões para esferas estratégicas da sociedade, com foco na formação profissional e tecnológica.

De acordo com instituições pesquisadoras do assunto, as novas economias ou economias emergentes representam boas chances de inclusão dos jovens, desde que o Brasil se esforce em atualizar os cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) existentes no país. Ainda, deixá-los em sintonia com as vagas existentes no mercado e com as reais demandas do setor produtivo/industrial, tornando conhecida dos jovens as carreiras do futuro.

“Acelerar este processo, expandir e democratizar mais a formação para o trabalho da população juvenil se faz urgente”, argumenta a diretora de Desenvolvimento e Avaliação do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG),  Alethéia Cruz.  Ela lembra que, em 2023, em Goiânia, durante o Congresso de Educação Profissional e Tecnológica de Goiás, diversos atores, inclusive do circuito nacional, estiveram reunidos nesse debate. “Foi um momento ímpar de análise, apresentação de estudos e discussão de tendências no âmbito da EPT, bem como do mundo do trabalho”, diz.

Conforme o estudo “Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes", (2023), as vagas de emprego para os jovens brasileiros nos próximos anos estarão nas chamadas novas economias, agrupadas em cinco tipos: digital, verde, prateada, criativa e do cuidado.

Dos cerca de 1.7 milhões de jovens entre 15-29 anos, viventes em Goiás, 12,3% estão desocupados. O dado é do Itaú Educação e Trabalho, um dos organismos palestrantes no congresso organizado pelo CETT-UFG, que administra as Escolas do Futuro e os Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás.

De acordo com Alethéia, as novas economias e a melhor estruturação da educação profissionalizante podem aliviar outras questões educacionais como a evasão escolar, a crise laboral e uma lacuna digital existente entre os jovens brasileiros. “A estruturação da Política Nacional da EPT, sancionada em 02 de agosto/2023 (Lei 14.645), pode ser a solução aos gargalos da expansão e democratização desta modalidade formativa”, comenta, ao destacar que o prazo para o governo federal elaborar a política é de dois anos, a contar da data da promulgação da lei. “De agosto do ano passado até o momento nenhuma ação foi tomada”. 

O alinhamento da formação juvenil por meio da EPT às economias emergentes se converte no apoio aos jovens em sua trajetória para o futuro promissor. “Devemos pensar na educação profissionalizante de modo a deixar o jovem sintonizado com as estas novas economias que estão despontando e com outras que porventura possam aflorar no país e no mundo”, ressalta Alethéia Cruz.

Economias Emergentes representam maior potencial de oportunidades nos próximos anos:  

Digital: Integra recursos digitais incorporadas a diferentes cadeias de produção. É formada pelos profissionais de tecnologia e recursos digitais incorporados a diferentes cadeias de produção, como educação, saúde e marketing. Atuam na área engenheiros mecânicos, técnicos em manutenção robótica, prestadores de serviços para instalação, cientista de dados, desenvolvedor de big data, programador web, programador de jogos digitais e engenheiro de software.

Verde: Engloba carreiras de produção, transformação e gestão de recursos naturais. Contribui para o bem-estar das sociedades combatendo os efeitos nocivos do processo de mudanças climáticas. Traz oportunidades em campos como energias limpas, turismo sustentável e agricultura. Nesta área, serão necessários especialistas em recursos hídricos, ecodesigners (que desenvolvem e produzem produtos sustentáveis), engenheiro de automação agrícola, cientista de dados agrícola, entre outros.

Criativa: Compreende atividades artísticas e culturais, com potencial para criação de trabalho e riqueza por meio da geração e exploração de propriedade intelectual e aspectos criativos. Também chamada de economia laranja, engloba atividades artísticas e culturais com potencial para criação de trabalho e riqueza. Oferece oportunidades no campo das artes, turismo e audiovisual. As profissões da área abrangem, por exemplo, streamers de jogos, técnicos de som, pesquisadores de mercado e chefs de cozinha.

Do cuidado: Abarca aqueles tipos de carreiras vinculados ao envelhecimento populacional na esfera do cuidado. Compreende as atividades de cuidado direto e indireto, em uma grande diversidade de serviços e profissionais como enfermeiros, cuidadores de idosos, empregados domésticos e babás. Também compreende a área da saúde, incluindo médicos, psicólogos, nutricionistas e instrutores físicos, e estética, como cabeleireiras e manicures.

Prateada: Incorpora as atividades econômicas que têm como público consumidor as pessoas com 50 anos ou mais. Tem oportunidades em áreas como serviços, cuidados pessoais e saúde. A área tem profissionais como cuidadores de idosos.

Por que fazer um curso técnico?

Ponto forte na educação, a formação técnica, por seus aspectos positivos, é bem aceita no mercado profissional e aprovada pela população. Nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos, a modalidade é destacável na formação de jovens e adultos 

Preparar melhor para o mundo do trabalho, qualidade, foco, prática, oferta de conhecimento específico, desenvolvimento de habilidades, ajuda no começo da carreira, menor investimento e tempo, gratuidade, inserção mais rápida numa profissão e salários bons estão entre as principais vantagens da formação técnica de nível médio.  E tudo isso, é o que explica a boa aceitação e aprovação dessa formação entre os brasileiros.  

“Com o curso tenho aprendido a desenvolver sistemas seguros dentro da internet, como sites e aplicativos, boas práticas de programação, além de entender processos de engenharia de software, por exemplo", assinala a estudante Mariana Carneiro. Aos 18 anos de idade, ela faz o curso Técnico em Desenvolvimento Web Mobile, na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt, em Goiânia. 

Ela conta, com felicidade, que as habilidades apreendidas reforçaram sua visão de empreender. “Tenho interesse em trabalhar com a criação e desenvolvimento de sites institucionais e landing pages”, revela Mariana, que, ainda no início da jornada, já montou um portfólio e pretende fazer do aprendizado um negócio. “O curso foi essencial, sem ele não teria a base”, afirma. 

A opinião da estudante goiana reflete os dados da pesquisa Educação e Opinião Pública, realizada pelo Instituto FSB e Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento demonstrou que 91% dos brasileiros indicam cursos técnicos para ingressar no mercado.  

“Os cursos técnicos se traduzem num caminho mais rápido de ingresso no mercado de trabalho, pois as formações mais curtas alcançam 18 meses de duração”, explica o gerente de Ensino do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Alex Vieira, ao lembrar que uma graduação leva de quatro a cinco anos. Segundo ele, outra vantagem é o foco na prática, mesmo que a teoria seja repassada com atenção. “A formação técnica se configura em instrumento de profissionalização, uma forma eficaz de desenvolver e apresentar novos talentos para as empresas”. 

Vieira ainda lembra que, ao contrário do que muitos pensam, a formação técnica não é inferior, tampouco para quem não pode fazer uma universidade, e não há concorrência nem substituição. “São possibilidades para aqueles que desejam aprender uma profissão na prática, alinhada às reais necessidades de mercado. É um meio de iniciar uma carreira, de se qualificar para uma progressão profissional e, ainda, dar continuidade nos estudos fazendo um curso superior posteriormente”. 

Como gestor das Escolas do Futuro e dos Colégios Tecnológicos, o CETT-UFG zela pela oferta de um extenso portfólio de cursos técnicos. Somente nas Escolas do Futuro, 31 cursos foram aplicados em 2023.  

As formações técnicas abrangem uma diversidade de áreas profissionais, e algumas são destaques na geração de postos de trabalho atualmente no país, a exemplo da informática, agronegócio, comunicação, saúde, gestão, meio ambiente, web e negócios. 

Abelardia  Gonçalves, 42 anos, fez o curso Técnico em Enfermagem no Colégio Tecnológico Fernando Cunha Júnior, em Piranhas, região Noroeste de Goiás. Para ela, a maior vantagem do curso foi “ganhar mais conhecimento e ampliar a possibilidade de colocação profissional”.  Com planos de continuar seus estudos, Abelardia optou pela enfermagem por ser um setor com projeção positiva de empregos.  

Tanto para Mariana quanto para Abelardia o curso técnico na Escola do Futuro e no Colégio Tecnológico, respectivamente, se traduziu em oportunidade de abertura para a vida profissional.  “A Escola do Futuro tem sido um ótimo ambiente para mim, porque os professores, laboratórios e equipamentos atendem às necessidades de aprendizagem”, opina Mariana. Já Abelardia tem no currículo vários cursos do Colégio Tecnológico. “Gosto muito”, conclui.

EPT: forma para o mercado de trabalho desenvolvendo competências específicas

A EPT nos níveis médio e superior pode constituir uma trilha de formação ao longo da vida

A Educação Profissional e Tecnológica visa à formação integral preparando o estudante para o mundo do trabalho e para a vida em sociedade. Dezoito princípios legais norteiam esta modalidade educativa 

A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) é modalidade educacional que perpassa todos os níveis da educação nacional, integrada às demais modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, organizada por eixos tecnológicos, em consonância com a estrutura sócio-ocupacional do trabalho e as exigências da formação profissional nos diferentes níveis de desenvolvimento, observadas as leis e normas vigentes.

A EPT é oferecida no ensino médio e no superior, podendo constituir um itinerário formativo contínuo de aprendizagem ao longo da vida. Tanto no ensino médio, quanto no superior, a oferta da EPT busca promover uma habilitação profissional de qualidade. Deve ser organizada, planejada e desenvolvida a partir das diretrizes nacionais da EPT (Resolução 1/21 do CNE/CP).

As diretrizes determinam os princípios, os critérios, as formas de organização, de planejamento, de avaliação, de validação de competência e certificação que devem ser considerados por todas as redes e instituições de ensino na oferta dessa modalidade. Recém reorganizadas e homologadas, as novas diretrizes trouxeram uma inovação: agruparam em um único documento as orientações para qualificações profissionais, cursos de níveis médio, superior e pós-graduação.

De acordo com a Resolução CNE/CP nº 1, de 05/01/2021, (Art 3º), são princípios norteadores da educação profissional e tecnológica: 

I - articulação com o setor produtivo para a construção coerente de itinerários formativos, com vistas ao preparo para o exercício das profissões operacionais, técnicas e tecnológicas, na perspectiva da inserção laboral dos educandos;

II - respeito ao princípio constitucional do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

III - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;

IV - centralidade do trabalho, assumido como princípio educativo e base para a organização curricular, visando à construção de competências profissionais, em seus objetivos, conteúdos e estratégias de ensino e aprendizagem, na perspectiva de sua integração com a ciência, a cultura e a tecnologia;

V - estímulo à adoção da pesquisa como princípio pedagógico presente em um processo formativo voltado para um mundo permanentemente em transformação, integrando saberes cognitivos e socioemocionais, tanto para a produção do conhecimento, da cultura e da tecnologia, quanto para o desenvolvimento do trabalho e da intervenção que promova impacto social;

VI - indissociabilidade entre educação e prática social, bem como entre saberes e fazeres no processo de ensino e aprendizagem, considerando-se a historicidade do conhecimento, valorizando os sujeitos do processo e as metodologias ativas e inovadoras de aprendizagem centradas nos estudantes;

VII - interdisciplinaridade assegurada no planejamento curricular e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e da segmentação e descontextualização curricular;

VIII - utilização de estratégias educacionais que permitam a contextualização, a flexibilização e a interdisciplinaridade, favoráveis à compreensão de significados, garantindo a indissociabilidade entre a teoria e a prática profissional em todo o processo de ensino e aprendizagem;

IX - articulação com o desenvolvimento socioeconômico e os Arranjos Produtivos Locais;

X - observância às necessidades específicas das pessoas com deficiência, ou superdotação, gerando oportunidade de participação plena e efetiva em igualdade de condições no processo educacional e na sociedade;

XI - observância da condição das pessoas em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade, de maneira que possam ter acesso às ofertas educacionais;

XII - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como as dos povos indígenas, quilombolas, populações do campo, imigrantes e itinerantes;

XIII - reconhecimento das diferentes formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a elas subjacentes, requerendo formas de ação diferenciadas;

XIV - autonomia e flexibilidade na construção de itinerários formativos profissionais diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos, a relevância para o contexto local e as possibilidades de oferta das instituições e redes de Educação Profissional e Tecnológica, em consonância com seus respectivos projetos pedagógicos;

XV - identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem as competências profissionais requeridas pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento tecnológico e pelas demandas sociais, econômicas e ambientais;

XVI - autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução, avaliação e revisão do seu projeto político-pedagógico, construído como instrumento referência de trabalho da comunidade escolar, respeitadas a legislação e normas educacionais, estas Diretrizes Curriculares Nacionais e as complementares de cada sistema de ensino;

XVII - fortalecimento das estratégias de colaboração entre os ofertantes de educação profissional e tecnológica, visando ao maior alcance e à efetividade dos processos de ensino-aprendizagem de contribuindo para a empregabilidade dos egressos; e,

XVIII - promoção da inovação em todas as suas vertentes, especialmente a tecnológica, a social e a de processos, de maneira incremental.

Há mais de um século, a EPT gera oportunidades imediatas de trabalho ao brasileiro

Veja como nasceu e evoluiu o sistema de educação profissional que representa hoje uma das principais possibilidades para o jovem iniciar e continuar a sua formação

Você sabe como nasceu a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil? Das primeiras Escolas de Aprendizes Artífices aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, esse sistema educacional completa 115 anos, neste 2024. Atualmente, é uma das principais possibilidades para jovens de diferentes regiões do Brasil iniciar e dar continuidade a sua formação profissional.

Na linha do tempo da EPT, é possível conhecer as mudanças mais significativas dessa história pela educação por meio de acontecimentos e datas importantes que marcaram sua evolução. No decorrer dos anos, diversas leis trataram do Ensino Profissionalizante, que apresentou diferentes nomenclaturas, mantendo o objetivo de formar pessoas para atender às demandas do setor produtivo. 

A mais recente mudança na EPT diz respeito à Lei nº 14.645/2023, sancionada pelo governo federal, a qual determina a criação de uma Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (EPT). 

 
1909  - Escola de aprendizes artífices 
Elas foram criadas em 19 estados com o objetivo de educar e ensinar um ofício a meninos de 10 a 13 anos em situação de vulnerabilidade social, inclusive índios. As instituições eram subordinadas ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. 
 
1937 - Liceus profissionais 
Algumas instituições são transformadas em liceus. Com a reestruturação do Ministério da Educação e Saúde, é criada a Divisão do Ensino Industrial e o Departamento Nacional de Educação. O ensino técnico passa a ser elemento estratégico para o desenvolvimento da economia do Brasil. 
 
1942 - Escolas industriais e técnicas  
As instituições passam a ser subordinadas ao Ministério da Educação e Saúde. Com a criação de leis orgânicas, ocorre profunda reforma no sistema educacional brasileiro e, nesse contexto, o ensino profissional e técnico é equiparado ao nível médio. 
 
1959 - Escolas técnicas 
Instituições recebem autonomia didática, técnica, financeira e administrativa. São criados diversos cursos técnicos. Também é autorizado o início da formação técnica de nível superior, posteriormente estabelecida como Engenharias Operacionais. 
 
1978 - Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) 
Os centros tinham como objetivo realizar pesquisas na área técnica industrial e oferta de cursos industriais, de graduação e de pós-graduação. Formavam profissionais de engenharia industrial, tecnólogos e com licenciatura plena. Havia ainda cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de especialização e foram criados cursos para formação de professores.

1988 - Defesa da Qualificação 
O artigo 25 da Constituição Federal define a qualificação para o trabalho como direito de todos. 
 
2008 - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia 
Foi iniciado o processo de expansão, interiorização e consolidação da Rede Federal de Educação Profissional, com o objetivo de democratização e ampliação do acesso a conquistas científicas e tecnológicas e formação de profissionais qualificados. A partir dessa data, 31 Cefets, 75 unidades descentralizadas de ensino, 39 escolas agrotécnicas, 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vinculadas às universidades federais passam a ter o status de institutos federais. Neste ano, portaria do MEC, institui o Catálogo de Cursos Técnicos.

 2017 - Lei nº 13.415 
A lei institui o novo Ensino Médio, que possibilita o ensino regular junto à formação técnica e profissional.

 2023 - Lei nº 14.645/23
A nova lei estabelece que a União, em colaboração com os estados e o Distrito Federal, deverá formular e implementar uma política nacional de educação profissional e tecnológica, articulada com o Plano Nacional de Educação (PNE). O prazo para elaboração dessa política será de dois anos, a contar da publicação da lei, em 02 de agosto de 2023.  

MEC reúne fórum de gestores de EPT dos estados e apresenta diagnóstico da modalidade

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, promoveu no dia 25/04/24, a segunda reunião do Fórum de Gestores de EPT dos estados. Na ocasião, foi apresentado um diagnóstico da modalidade de ensino nas unidades federativas que preencheram o formulário encaminhado pelo MEC.

O diagnóstico trouxe informações como o número de escolas de Tempo Integral que possuem cursos integrados, 85%, no caso. Entre os cursos mais oferecidos estão aqueles relacionados à Tecnologia da Informação, administração e logística. O levantamento também trouxe dados sobre os professores que atendem a modalidade.

A Setec/MEC anunciou que a próxima reunião do fórum será presencial, dias 11 e 12 de junho, em Brasília/DF, para gestores do ensino médio articulado a EPT das redes de ensino estaduais. Será uma reunião formativa e de planejamento.

Fonte: Portal Consed

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