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CETT-UFG abre Processo seletivo para Assistente de Inovação

Prazo para inscrição termina terça-feira (05/12)

O Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), está com processo seletivo aberto para duas (02) vagas de Assistente de Inovação e Tecnologia. As vagas se destinam à equipe do centro, situado no Setor Leste Universitário.

As inscrições seguem abertas até o dia 05/12, conforme condições e especificações no edital de nº 52/2023, sob coordenação da Funape. Os interessados podem se candidatar gratuitamente à seleção, acessando o edital disponível no site da Funape.

Confira o edital aqui.

Minha Vaga!: pela inserção no mercado de trabalho

CETT-UFG entrega à SER aplicativo que amplia acesso ao emprego. Ferramenta que atenderá também os estudantes dos Colégios Tecnológicos foi lançada oficialmente, disponibilizando mais de 4 mil vagas 

Atendendo à Secretaria de Estado da Retomada (SER), o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) desenvolveu e entregou ao governo do estado o aplicativo para celular Minha Vaga! O principal objetivo é intermediar a busca e oferta de vagas de trabalho, levando aos municípios goianos um serviço inovador, gratuito, de simples navegação e totalmente online.

O aplicativo Minha Vaga, além de cobrir os 246 municípios goianos, atenderá os estudantes e egressos dos Colégios Tecnológicos (Cotecs), sob administração do CETT-UFG, a partir de convênio estabelecido entre a Secretaria de Estado da Retomada (SER), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Fundação RTVE. 

As empresas interessadas em utilizar o aplicativo devem acessar o site redeindica.go.gov.br para cadastrar as vagas de emprego. A nova ferramenta foi apresentada ao setor produtivo goiano na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), no último 23 de novembro, e já disponibilizada mais de 4 mil vagas de emprego. Quatro dias após a apresentação do Minha Vaga (27/11), o aplicativo apresentava 3.230 vagas, o que pode significar cerca de 800 já ocupadas.  Além disso, nessa data, o Play Store notificava mais de 5 mil downloads. 

De acordo com o secretário de Estado da Retomada, César Moura, a ferramenta vai acelerar a contratação de mão de obra para os milhares de postos de trabalho abertos no estado, e a modernização do aplicativo será frequente. “Estaremos em constantes atualizações para que o aplicativo atenda com eficiência tanto os trabalhadores que procuram uma vaga como as empresas que precisam contratar”.

O aplicativo Minha Vaga ainda notificará o candidato sobre oportunidades próximas a ele, e, caso o interessado, após conhecer os requisitos solicitados, entender que não pode atendê-los completamente, pode buscar por qualificação gratuita junto aos 17 Cotecs instalados em 16 cidades do estado.

Disponível para os sistemas IOS e Android, o aplicativo oferece informações extras como a localização da empresa com vagas disponíveis, funcionalidade que deve reduzir a evasão a entrevistas de emprego e também a desistência durante o período de experiência após a contratação.

O Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec) 

A gestão dos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs) é realizada por meio de convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Retomada (SER), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (RTVE).

Por meio da educação profissional, os colégios visam a mobilização social para a retomada do emprego, do empreendedorismo, da escolaridade e de investimentos que reorganizem o desenvolvimento nos âmbitos econômico, humano e social.

A oferta de cursos e vagas acontece de acordo com o planejamento orientado pelo CETT-UFG, que leva em consideração a vocação da região, o alcance de metas estabelecidas e a capacidade instalada de cada uma das 17 unidades dos colégios.

Presentes em 16 municípios, os Cotecs ofertam a Educação Profissional e Tecnológica em diversos níveis e modalidades: Capacitação; Formação inicial e continuada ou qualificação profissional; Educação profissional técnica de nível médio, nas formas presencial, e a distância (EaD).

Para tornar o aprendizado mais interessante, os cursos seguem Trilhas Formativas e Eixos Temáticos ligados a: Gestão e Negócios; Recursos Naturais; Produção Cultural e Design; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Segurança; Infraestrutura; Ambiente e Saúde; Informação e Comunicação; e, Produção Industrial.

Governo de Goiás e CETT-UFG fortalecem a Educação em Tecnologia com o lançamento de programas inovadores

Em parceria com a iniciativa privada, o governo e o CETT-UFG lançaram os programas Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech, com o objetivo de preparar os jovens para os desafios digitais, através do acesso à educação tecnológica de qualidade e gratuita 

O governo de Goiás e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) lançaram dois programas destinados a fortalecer a qualidade e a disponibilidade de cursos técnicos na área de tecnologia em Goiás: o Jornada para o Futuro e o Pense Grande Tech. A iniciativa é fruto da colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o CETT-UFG, responsáveis pelas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), e entre a  Secti e a Secretaria de Educação (Seduc), entidade que supervisiona os Centros de Ensino em Período Integral (Cepis). Além disso, os Institutos Telles e Sonho Grande são parceiros essenciais desses programas.

O Jornada para o Futuro, um programa pioneiro, combina um curso técnico em tecnologia com o ensino médio regular da rede pública estadual, permitindo que os alunos obtenham um diploma técnico em Desenvolvimento Web e Cibersegurança ao concluírem o ensino básico. Isso proporciona uma vantagem na entrada ao mercado de tecnologia.

O projeto, criado para elevar a qualificação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade econômica e social, deve abranger as cinco unidades das EFGs, que estão distribuídas pelos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, junto com 14 unidades dos Cepis em 12 cidades. 

Para os alunos que já estão no ensino médio em 2023, aqueles que estarão cursando o 2º e 3º anos em 2024, há a opção de realizar módulos da formação técnica, obtendo certificados em Desenvolvedor Front-End e Back-End. Após a conclusão do ensino médio, esses alunos vão poder realizar os demais módulos exclusivamente nas EFGs, obtendo o diploma do curso técnico, que inclui também Assistente de Cibersegurança e Assistente de Análise de Dados. Para Fátima Gavioli, Secretária de Educação, o programa fortalece a educação integral, “o aluno do ensino médio já sai preparado para o mercado de trabalho”.

Já o Pense Grande Tech introduz um novo curso técnico em ciência de dados nas Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), atingindo um total de quase três mil alunos. Essa colaboração entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Fundação Telefônica Vivo será implementada como projeto-piloto em três EFGs a partir de 2024: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Santo Antônio do Descoberto, cada uma oferecendo inicialmente duas turmas de 30 vagas.

Os estudantes vão poder participar de um programa de letramento digital com duração de um ano e quatro meses, abrangendo três eixos principais: Gestão de Dados, Big Data e Análise de Dados. Além disso, busca-se fortalecer as competências digitais dos professores, incluindo uma formação de 20 horas de inglês para todos os docentes.

José Frederico Lyra Netto, secretário da Secti, ressaltou a importância dessas parcerias que vão tornar o ensino médio, o técnico e o tecnológico mais acessíveis e atrativos. "Estamos comprometidos em transformar a educação, e essas colaborações desempenham um papel crucial ao tornar nossas instituições de ensino mais dinâmicas e envolventes para os alunos." 

Por fim, foi anunciado o início das parcerias da Secti com empresas de tecnologia para proporcionar estágios e residências tecnológicas aos alunos das EFGs. O Grupo Soluti e a Everest Digital, empresas goianas líderes em soluções digitais na América Latina, serão as primeiras a acolher os estudantes.

O vice-governador, Daniel Vilela, que esteve presente no lançamento, sublinhou a prontidão do Governo de Goiás para essa iniciativa: “O governador Ronaldo Caiado demanda excelência de seus colaboradores, assegurando escolas em condições ideais. Contamos com as Escolas do Futuro, cada uma equipada com quase R$10 milhões em tecnologia de alta qualidade. A nossa aposta na tecnologia visa aprimorar a educação dos jovens, preparando-os para os desafios futuros".

Alunos de Educação Profissional e Tecnológica da rede de escolas administradas pelo CETT-UFG acreditam que os cursos ajudam a conquistar emprego

Os índices de credibilidade nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos batem os 80% e 95%, respectivamente. Pesquisa de egressos mostra alta empregabilidade e aumento de renda entre os estudantes

O cenário do desemprego é uma preocupante social em todo o país, porém, mesmo diante desta realidade, mais de 80% dos estudantes de cursos técnicos e de qualificação da rede de escolas geridas pelo Centro de Educação, Tecnologia e Trabalho (CETT-UFG) mudam suas vidas e conquistam uma colocação no mercado de trabalho.

A taxa foi levantada na pesquisa de egressos realizada pelo Centro, ouvindo os ex-alunos e medindo as percepções sobre aspectos da credibilidade e do ensino ofertado tanto nos Colégios Tecnológicos (Cotecs) quanto nas Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), além de monitorar a trajetória profissional do público, que a partir dos 16 anos pode ingressar nas unidades escolares para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT). 

No âmbito dos colégios, quando perguntados se acreditam que os cursos podem ajudar a conquistar um emprego, quase todos responderam positivamente: o índice de credibilidade bateu em 95%.

Em relação ao rendimento, o resultado deixa evidente significativa melhora na renda. Os dados apontam que 82% dos ingressantes nos cursos ganham até dois salários-mínimos. Após sua realização, esse índice cai para 60%, ou seja, uma parcela significativa dos egressos muda de faixa de renda salarial, sendo que 34% deixam o curso com uma renda de dois a cinco salários-mínimos.

Outro benefício constatado na pesquisa diz respeito à situação de trabalho. Num comparativo, enquanto o desemprego cai, os índices de ocupação e empreendedorismo crescem. Do universo pesquisado, 55% saem dos cursos empregados; 5,3% optam por empreender, e a taxa de desemprego baixa de 39%, quando ingressam nos colégios, para 28% quando concluem a formação. 

Segundo o coordenador de Avaliação Externa e Institucional do CETT-UFG, Júlio Orestes da Silva, os resultados da pesquisa evidenciam a relevância dos cursos de Educação Profissional e Tecnológica ofertados na rede de escolas geridas pelo Centro, uma vez que buscam o melhor para o estudante. “Mapeamos o perfil dos ingressantes e acompanhamos os participantes dos cursos na condição de egressos, e isso permite chegar aos índices que foram levantados, demonstrando o papel dos cursos em suas vidas”, pontua.

A pesquisa, no que se refere às Escolas do Futuro, atingiu, igualmente, números surpreendentes nos três pontos abordados com os egressos. Um universo de 83,7% acredita que os cursos podem ajudar a conseguir um emprego ou qualificar para uma melhor ocupação.

O impacto social na vida financeira também é benéfico. Quando ingressantes 35,5% recebem uma renda de dois a cinco salários-mínimos; o percentual sobe para 48,2% quando concluintes na mesma faixa de renda; enquanto cai de 49,7% para 35,5% entre os que recebem até dois salários-mínimos.

A empregabilidade, capacidade de uma pessoa de ser contratada e manter-se empregada, é alta dentre os egressos das escolas. Os indicadores apontados pela pesquisa comprovam que os ex-alunos relacionam habilidades, conhecimentos e técnicas com as demandas do mercado. Neste ponto os índices são crescentes para os empregados, passando de 51 a 53%; e para os empreendedores que deixam a casa de 7,7% para 11,6% ao final dos cursos. Em contrapartida, há redução na taxa dos desempregados, caindo de 21,4% para 18,6%.

E oportunidades melhores aparecem. Estudante do curso técnico de Marketing e Mídias Sociais, Roberta Ignácio mudou de atuação ainda em formação na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt. De vendedora passou a gestora de redes sociais. “O curso foi um divisor de água na minha vida. Aprendi a criar campanhas impactantes, o que impulsionou o alcance e a interação nas redes que administro”. De acordo com ela, os resultados foram surpreendentes: “Sem dúvida, o curso agregou um valor inestimável na minha vida profissional e pessoal”.

O coordenador Júlio Orestes da Silva reitera que o CETT-UFG, enquanto gestor, usa de todos os recursos e tecnologias disponíveis nas escolas e nos colégios para ofertar uma educação focada no mercado de trabalho, levando os egressos a atuarem no meio formal, buscando empregos mais qualificados ou empreendendo.

Formação de talentos em tecnologia

Para um resultado seguro e satisfatório diante das mudanças mercadológicas, a formação de recursos humanos para a área requer decisões e parcerias entre o setor educacional, empresas e sociedade 

Os rumos econômicos, a sociedade e o cenário das relações políticas mundiais apresentam mudanças constantes e trazem situações geradoras de desafios para as mais diversas áreas profissionais. No âmbito da tecnologia é preciso uma atenção ainda maior.  Nos últimos anos, a formação de talentos em tecnologia tem sido um dos principais assuntos no meio social e empresarial. O motivo primeiro de tamanha discussão está na ameaça de um apagão de profissionais qualificados na área, frente à elevada demanda calculada por recursos humanos, aptos a ocupar postos de trabalho e produzir soluções digitais.

A corrida entre educação, formação de talentos e tecnologia concentra-se, atualmente, no desafio de preparar profissionais para o hoje e para os próximos anos, dada a projeção de crescimento acelerado em oportunidades relacionadas à criação e uso de tecnologias.

A falta de talentos é preocupante e pode colocar em risco o desenvolvimento de um país e, isso, não é diferente para o Brasil. À medida que novos sistemas de máquinas autônomas e inteligentes interferem na natureza do trabalho, as pessoas vão precisar de novas habilidades alinhadas ao contexto. “A educação e o pensar na formação de talentos digitais se fazem imperiosos e inegáveis para o presente e futuro”, afirma o gerente de Projetos, do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Marcos Dias.

Segundo dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), estima-se que 530 mil vagas de tecnologia no Brasil não serão preenchidas até 2025, fato que aprofunda os gargalos para o desenvolvimento econômico do país, e consequentemente, o desemprego ou uma exclusão digital em larga escala, considerando o desequilíbrio da balança em que pesa a geração de novas ocupações profissionais e a extinção de outras milhares.

Segundo Dias, se a formação de talentos não segue o ritmo dos avanços tecnológicos, das necessidades anunciadas, todos perdem. “A criação de soluções digitais não apenas dá respostas às mudanças, mas assegura ao ser humano novos mecanismos para trabalhar, acompanhar o trabalho, cuidar da saúde, da forma como se alimenta, compra, se relaciona, poupa e, tantas outras atividades inerentes à permanência e sobrevivência humana”, argumenta.

A base de todo avanço está na educação, “por isso se faz necessário agir rapidamente e repensar a maneira de formar talentos”, considera Marcos Dias, que também é professor acadêmico e mentor de grupos de robótica. 

O desatar desse nó envolve não somente o ecossistema educacional, mas também as empresas, uma vez que dependem de pessoas, e estas de capacitação, qualificação e formação adequada contínua fora do modelo convencional. “A força de trabalho precisa de requalificação”, reitera.

O webdesigner Marcos Antônio da Silva atua há 15 anos na área e, ao longo desse tempo, vivenciou muitas mudanças e experiências profissionais. “Programas novos, sistemas mais velozes, aplicativos que facilitam o trabalho são algumas das mudanças, que exigem um estudo continuado”, aponta.  

Estudante do ensino público, Silva reconhece a necessidade urgente de reavaliação e aprimoramento educacional, no sentido de formar profissionais digitais, especialmente na rede escolar gratuita.  “O ensino deve romper as barreiras da sala de aula, buscando a colaboração entre empresas e instituições educacionais. Isso seria fundamental para superar o desafio de formar profissionais. No contexto da rede pública de ensino, é crucial que as autoridades e educadores mudem a cultura e visão dos alunos para garantir que eles tenham acesso a uma formação adequada, alinhada às demandas tecnológicas emergentes”, avalia Marcos Silva.

O profissional enxerga um desalinho no discurso entre a realidade atual e o que se prevê para o futuro, em relação a mercado de trabalho e formação. “Muito se fala em tecnologia e seus avanços, da carência de profissionais e da necessidade de formar talentos, e, há pouco sobre Educação 5.0”, aponta Silva, afirmando que “estamos atrasados e perdidos nesta conjuntura, na qual muito se fala e pouco se faz”. 

Há tempos esse desafio bate às portas de todos, há muito se fala sobre ele, “então é preciso agir sem delongas e nos arriscar mais”, considera o gerente do CETT-UFG, Marcos Dias, ao indicar alguns pontos para a formação de talentos em tecnologia. São eles:

1. Qualificação adequada 
2. Ensino da matemática e Interpretação de textos para solucionar problemas 
3. Colaboração de empresas com a formação 
4. Investir em experiências inovadoras de aprendizagem com mentoria 
5. Formar grupos de aprendizagem participando de comunidades

A sociedade tem claro o pensamento de que a tecnologia pode contribuir com a solução de inúmeras situações e/ou problemas, no entanto não haverá inovações sem profissionais aptos a estudar, pesquisar e desenvolver essa tecnologia. Acelerar a formação de talentos e concretizar a formação dos mesmos em diversos níveis educacionais, é a forma de reduzir o déficit de talentos atual, com vistas para o amanhã. “Seria interessante a união e parceria entre escolas, empresas e sociedade para realmente formarmos profissionais para a tecnologia”, finaliza o profissional Marcos Antônio da Silva”.

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