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“Levemente”, programa de prevenção da violência nas Escolas do Futuro é lançado em Goiás

Iniciativa tem apoio do CETT-UFG, gestor da rede de escolas, e metodologia desenvolvida em Harvard

Com uma iniciativa do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti) lançou o Programa Levemente, com intuito de fortalecer as habilidades socioemocionais dos alunos das Escolas do Futuro, geridas pelo Centro.

“A proposta nasceu da observação diária das vivências relacionais entre os jovens nas escolas e a necessidade vista em trabalhar as questões comportamentais e preventivas. Então, buscamos na coordenação do curso de Psicologia da UFG, o amparo, as concepções teóricas, metodologias e práticas exitosas e comprovadas para desenvolver e aplicar o programa”, detalha o diretor Geral do CETT-UFG, Moisés Cunha.

O programa é específico para apoiar os alunos que apresentam problemas emocionais e capacitar os profissionais das cinco unidades escolares do estado nesse tipo de cuidado. O Levemente conta ainda com metodologia Pre-Texts desenvolvida pela professora Doris Sommer, da Universidade de Harvard, para a construção de um ambiente acolhedor para os alunos, além de instrumentalizar formas de detectar e prevenir possíveis casos de violência no ambiente escolar.

Doris Sommer veio a Goiânia para o lançamento do programa, e explicou que a metodologia criada por ela permite aos alunos desenvolverem competências como a análise crítica e criativa de textos e aprender a conhecer e reconhecer as diferenças dos outros. “Há quem diga que os seres humanos são naturalmente agressivos. Prefiro dizer que somos seres dinâmicos. Intervimos no mundo e fazemos do mundo o nosso espaço de intervenção. Para quem quer resguardar uma situação existente, a intervenção é vista como agressividade. Para quem vê que o mundo tem muitas possibilidades, cada intervenção pode ser uma ponte”. A professora também participou de oficinas com professores e alunos auxiliando na formação de como lidar com os desafios referentes à violência nas escolas, durante visita a Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia.

O programa Levemente já está em funcionamento nas unidades da Escola do Futuro em Santo Antônio do Descoberto (EFG Sarah Lemos Kubitschek), e em Aparecida de Goiânia (EFG Luiz Rassi). Segundo o diretor Leandro Nery, em Santo Antônio do Descoberto, os primeiros resultados já se apresentam, com a identificação de potenciais riscos ou pessoas da comunidade escolar que estejam passando por necessidade de apoio psicológico e emocional. “Temos alguns alunos já em acompanhamento e é significativa a melhora da saúde emocional.”

Esclarece o diretor do CETT-UFG, Moisés Cunha, que o programa será expandido a todas as cinco unidades da escola em Goiás. “A Universidade, por meio do Centro, colocará à disposição professores e profissionais da instituição, a serviço dessa proposta inovadora”, pontua Cunha.

Presente no lançamento do programa, o vice-governador, Daniel Vilela disse que Goiás soma ferramentas e estudos para garantir a segurança e boa formação socioemocional da juventude. “O programa coloca o estado na vanguarda das ações de prevenção à violência nas escolas”, destacou.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Lyra Netto, ressaltou que o programa, é voltado para coibir casos de violência dentro dos portões da escola. "Dentro das escolas o nosso objetivo é trabalhar o desenvolvimento emocional dos alunos e prevenir comportamentos extremos", ressaltou Lyra Netto.

Equipe de Avaliação Institucional do CETT-UFG tem artigo científico aprovado no Encontro da ABET

O evento será em Brasília, de 05 a 09 de setembro, e se configura como espaço de reflexão qualificada sobre os desafios e possibilidade de resgate do trabalho decente no Brasil

Os integrantes da Coordenação de Avaliação Externa e Institucional do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), os professores doutores Sandro Eduardo Monsueto e Júlio Orestes da Silva e, a colaboradora Maria Carolina Gomes Peixoto tiveram artigo científico aprovado para o XVIII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho - ABET. Trata-se de um evento anual que acontecerá no Distrito Federal, entre os dias 05 e 09 de setembro/23, na Universidade de Brasília (UnB).

Intitulado “Perfil do Mercado de Trabalho para Cursos de Qualificação Profissional Em Goiás”, o artigo analisou o mercado de trabalho potencial para os cursos gratuitos ofertados pela rede dos Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás (Cotec), geridos pelo CETT-UFG. O estudo partiu de análises e comparações do saldo de emprego e da dinâmica dos salários de contratação, baseados nos dados do Caged/2022 e nos registros dos Cotecs, comparando as ocupações relacionadas com as qualificações oferecidas pelos colégios.  Os resultados contidos no artigo mostram que os cursos oferecidos à população, sobretudo a de maior vulnerabilidade, estão alinhados com as demandas do mercado de trabalho regional, o que pode significar uma boa chance de inserção para os futuros egressos dos cursos.  “Encontramos saldos positivos no emprego e salários de contratação mais elevados; contudo, foi observada a presença de diferenças salariais entre gêneros, observa o professor Júlio da Silva.

O artigo da equipe do CETT-UFG foi aprovado pela organização da ABET, dentro do GT 03: Trabalho, Desigualdade e Pobreza. "É de suma importância para a nossa equipe ter a oportunidade de fazer uso dos dados com o propósito de realizar pesquisas e análises. Isso nos permite gerar e testar hipóteses, além de disponibilizar informações relevantes tanto para o Centro de Trabalho, Educação e Tecnologia (CETT), quanto para às escolas e parceiros”, pontua a colaboradora do centro, Maria Carolina G. Peixoto

A temática do GT 03 busca discutir e apoiar intervenções e trabalho que explorem as relações entre a dinâmica do mercado de trabalho e renda e suas interconexões com políticas sociais, inovações tecnológicas, a Reforma Trabalhista e seus efeitos sobre a estrutura das desigualdades sociais e a produção da pobreza.

Com o tema  geral - ‘Futuros do Trabalho: Reconstruindo caminhos para a proteção social no Brasil’ -, o evento se configura como espaço de reflexão qualificada sobre os desafios e possibilidade de resgate do trabalho decente no Brasil, após as recentes e as constantes modificações no cenário político brasileiro que impactaram as perspectivas de trabalho, acesso à Justiça do Trabalho, dentre outras situações, como os efeitos da pandemia da Covid-19 que impôs mudanças dramáticas no mundo do trabalho, aumentando o desemprego, a informalidade e a precarização das condições de ocupação profissional.

CETT-UFG é beneficiado com emenda impositiva e recebe visita do vereador Henrique Alves

A diretoria do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) recebeu a visita do vereador por Goiânia, Henrique Alves, que na oportunidade conheceu a aplicação dos recursos financeiros destinados ao Centro, por meio de emenda parlamentar, popularmente chamada de emenda impositiva.

O recurso da emenda, assinada no ano passado, foi destinado para custeio de insumos materiais e tecnológicos empregados nas atividades de educação e operacionais mantidas pelo Centro, instituição gestora de duas redes de educação profissional e tecnológica no Estado – as Escolas do Futuro e os Colégios Tecnológicos.

 “Conheço a importância do CETT para a juventude goiana, na oferta de cursos de capacitação e qualificação totalmente gratuitos, impactando diretamente na  qualidade de vida dos jovens e suas famílias. Podem contar sempre com meu empenho e disposição”, pontuou o vereador.

Em suas palavras, Henrique Alves, parabenizou o Centro pelos resultados da gestão administrativa e educacional, apresentados pelo diretor Geral, Moisés Cunha, que ao final da exposição agradeceu ao parlamentar pelo nobre apoio, e homenageou o vereador com uma placa de agradecimento.

Alves, completou, “essa parceria com uma instituição que trabalha em prol de nossos jovens é gratificante, pois eu sei da carência educacional de muitas regiões goianas, e eu, como parte do Legislativo tenho o dever de ajudar”, reforçou.

Participaram da reunião o diretor Geral do CETT-UFG, Moisés Cunha; o diretor Administrativo-Financeiro, Jonathan Clímaco; e as diretoras de Ensino, Daiana Pimenta; de Artes e Culturas, Flávia Cruvinel; e de Desenvolvimento e Avaliação, Aletheia Cruz.

Diversidade, um tema social e educativo

Um amplo conjunto de características físicas, crenças, opiniões, comportamentos e valores integram a sociedade humana, e fazem com que o homem se autoperceba e perceba o outro diferente. Essa multiplicidade de modos de existir, pensar, relacionar, agir e de fazer nosso mundo, recebe o nome de diversidade.

Mesmo sendo algo peculiar ao ser humano, a diversidade é incompreendida e desrespeitada no seio social. Intolerância e preconceito ainda existem e se constituem em problemas em diversas instâncias sociais e esferas, e a educação é uma delas.

"A diversidade precisa ser vivida para nos levar a reflexões transformadoras de pensamentos”, declara a psicóloga Anita Luzine. Ao ministrar um treinamento, acerca da Educação Intercultural e Valorização da Diversidade, para os profissionais da rede de escolas públicas geridas pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), ela explicou que há muitas coisas que diferem o homem, e muitas outras que os unem.

No âmbito da educação, um dos principais meios para formar cidadãos, reside o sustento para a luta contra os preconceitos e no respeito à diversidade. Na vida escolar, o estudante adquire e passa a ter mais respeito às variedades de gênero, cor, etnia, religião e comportamento. “Quando falamos em diversidade, estamos nos referindo às diferentes formas de existir no mundo, e isso é natural, e precisa ser visto, considerado assim como é”, salienta Anita Luzine, completando que o Brasil traz essa diversidade desde os primórdios de sua história. "Temos o branco, o negro, o índio, o rico, o pobre, o baixo, o alto, o imigrante; e assim por diante”.

De acordo com a psicóloga e instrutora, a diversidade tem relação com a ideia de cultura, pois, cada cultura tem suas características inerentes, e mais uma vez elas coexistem na sociedade brasileira, e a escola tem importante papel de formar indivíduos conscientes dessas diferenças. “Precisamos trabalhar nossa escuta para descobrir o que o outro tem em comum comigo, porque somos capazes de nos unir mais, do que nos distanciar”.

Falar sobre diversidade na escola se faz importante, devido ser este o ambiente onde se aprende sobre valores e convívio em sociedade, espaço de construção de visão de mundo e dos indivíduos que compõem a sociedade. “Abordar, dialogar e trabalhar com os estudantes sobre o tema, é essencial para que eles aprendam a respeitar as diferenças, preparando sua formação desde o início até a chegada no meio profissional, onde a tolerância, respeito e empatia norteiam as relações”.

De grande importância social, o debate sobre diversidade também é uma temática prevista nas principais diretrizes educacionais nacionais e internacionais da atualidade. O tema é uma das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do  Plano Nacional de Educação (PNE).  No âmbito internacional, está presente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

GPI Lab Culturas integra Rede e participa de reunião com Secult

O professor e coordenador do Grupo de Pesquisa e Inovação (GPI) Lab Culturas, Pablo Lopes, participou da reunião entre a Rede de Pontos de Cultura de Goiás e a Secretaria Estadual de Cultura (Secult).

Integrado às Escolas do Futuro, geridas pelo CETT-UFG, o Grupo de Pesquisa e Inovação atua como articulador e promotor da educação voltada ao estímulo cultural entre os estudantes, à iniciação científica, realizando estudos de campo sobre a temática, além de atuar junto a quem produz e trabalha no setor cultural.

Nesse campo, o GPI Lab Culturas integra a Rede, a qual tem 102 Pontos de Cultura distribuídos em dez regiões do estado, que discute o avanço para a institucionalização das políticas públicas culturais e de economia criativa.

Na reunião, a Rede entregou à secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, uma carta reivindicatória de recursos, editais, políticas para eventos, linhas de fomento e incentivo à cultura. “Esse primeiro contato com a Secretária e a Rede dos Pontos de Cultura de Goiás possibilita uma interlocução entre quem faz e produz atividades artístico-culturais em suas comunidades e quem desenha e gerencia as políticas públicas culturais”, diz o professo Pablo Lopes.

De acordo com ele, a iniciativa, se aceita pela Secult, representa mais abertura e atenção à cultura no estado, facilitando e ampliando as atividades em instituições que desenvolvem ações culturais, a exemplo das escolas públicas.

“Nesse sentido, o GPI auxilia a Rede, na elaboração de soluções especializadas, como previsto em seu plano de trabalho, bem como contribui com a construção da pesquisa que visa apresentar um diagnóstico do trabalho organizacional, de sustentabilidade e geração de emprego e renda dos Pontos de Cultura”, acrescenta Lopes, que juntamente com três alunos da Escola do Futuro, Luiz Rassi, desenvolveu a pesquisa Políticas Públicas e Indicadores Culturais: O Perfil dos Trabalhadores da Cultura de Aparecida de Goiânia.

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