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Pré-incubadas, participantes de projeto gerido pelo CETT/UFG, recebem certificação do primeiro ciclo

Após 120 dias de capacitações e monitorias voltadas a empreendimentos de estudantes e demais interessados em transformar ideias em negócios, encerrou no início de junho, o primeiro ciclo do projeto de Pré-Incubação, oferecido pelos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAIs), dentro das Escolas do Futuro, geridas pelo CETT/UFG. 

Onze pré-incubados receberam a certificação no estande das Escolas do Futuro durante a Campus Party - festival de tecnologia, inovação, criatividade, ciência e empreendedorismo, que ocorreu em Goiânia de 07 a 11 de junho de 2023. 

A certificação atestou o índice de 75% de participação no projeto que ofereceu capacitação na modelagem de negócios, prestando assessoria e mentorias profissionais especializados no intuito de estimular a visão e a criação de oportunidades para alavancar um negócio com potencial inovador e de mercado. “Esta certificação representa a conclusão com êxito de todo o processo de pré-incubação iniciado em março passado”, diz o gerente de Inovação e Tecnologia do CETT/UFG, Pedro Henrique Gonçalves. 

Segundo ele, o momento atestou os passos fortes e o grau de maturidade das ideias trabalhadas neste período, no qual os participantes tiveram a oportunidade de modelar seus negócios e prototipar o primeiro Produto Mínimo Viável (MVP) a ser comercializado no mercado. “É o encerramento de um ciclo preparatório, de capacitações iniciais para que o candidato avalie sua capacidade empreendedora, sinta-se mais confiante e inspirado para levar a ideia para a fase de incubação, o que fará da ideia algo maior”.

Os participantes e seus projetos pré-incubados certificados:

Daniele Dantas de Castro – TPC Castro 
David Florencio da Cruz - Aplicativo para Mobile: E-SAD 
Jonathan Pires Rezende - Denki Gasu
Kelly Cristina C. Santos - Studio Kelly Cristina
Manoel Minervino Neto - Ki Quadros Personalizados 
Adão de Jesus Braga - Agência de Marketing e Fotografia 360
Andressa Martins da Silva - Corujinhas Açaí
Danilo Dias Costa - SimpleCE
Eduardo Granieri de Oliveira - Evoluto Engenharia Sustentável
Murilo Folha de Jesus - LudoGames
Napoleão Garcia Borges - ALLVENDING 

CETT-UFG marca presença na Campus Party 2023

O maior festival nacional de tecnologia, inovação, ciência e empreendedorismo reuniu milhares de visitantes de todo o país, em Goiânia, no período de 7 a 11 de junho. Estudantes, pesquisadores, empresários e admiradores do mundo digital, estiveram no Shopping Passeio das Águas, local que abrigou o evento e, no qual, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) marcou presença.

No palco ‘Fábrica de Empreendedores’, diretores da instituição participaram de amplos debates em painéis, oportunidade em que apresentaram, ao público, os produtos e serviços oferecidos dentro das Escolas do Futuro, projeto firmado mediante convênio entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), e gerido pelo CETT-UFG.

No dia 08, o tema do painel abordou a ‘Contribuição dos Parques Tecnológicos e Hubs para a Inovação nas Empresas’ com a participação da diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG, Alethéia da Cruz, que ressaltou que estes espaços são indutores de ciência, tecnologia e inovação. “Promovem cultura, empregos, novos negócios, produtos e serviços", pontuou. 

Já o coordenador Técnico, João Teodoro, evidenciou o papel dos parques tecnológicos como lugar de vazão de conhecimento, lembrando que o movimento dos parques tecnológicos no Brasil começou no ano 2000. 

Quanto à presença do CETT-UFG na Campus Party, ele avaliou ser de grande relevância “pois a instituição gere projetos de impactos na vida social não somente dos estudantes das escolas do futuro, mas também de empresas e cidadãos interessados em ingressar neste cenário de conexão”.

O segundo painel, no dia 09, o gerente de Inovação e Tecnologia, Pedro Henrique Gonçalves foi o intermediador. Falando sobre ‘Como as incubadoras de empresas podem estimular pequenas empresas’, explicou aos ouvintes os diversos mecanismos de apoio e assistência dispensados por estes ambientes para que as pequenas empresas possam de desenvolver de forma segura e organizada. “Elas são um mecanismo de apoio e impulso à vida de novos empreendimentos, e auxílio no processo de formação do universo de uma ideia inovadora com potencial de se tornar um negócio no mercado produtivo ou consumidor”.

Durante os cinco dias da Campus Party, o CETT-UFG também apresentou resultados e experiências de sucesso com o projeto das Escolas do Futuro de Goiás. No estande, apresentações, oficinas e palestras atraíram os visitantes em momentos de interação e entretenimento, como a oficina de desenhos voltada ao público infantil.

Apresentações musicais demonstraram que a arte complementa o ensino profissional e tecnológico das escolas, despertando, nos jovens, o gosto pela música e pelos instrumentos. As Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) mostraram muito do conhecimento produzido em suas unidades no estado, com resultados práticos oriundos da junção tecnologia e conexões para a vida real; um violino e uma flauta impressos em 3D mostraram seus sons límpidos e harmoniosos em uma apresentação musical. Outros exemplos, como a Bicicleta Elétrica, a certificação de pré-incubados, grupos de robótica entraram na agenda da programação das EFGs, durante o evento.

“O momento permite uma absorção e atualização de conhecimentos para o desenvolvimento profissional tanto do estudante quanto do homem inserido no mundo atual com todas as suas mudanças e processos que impactam na vida diária”, observa Gonçalves, pontuando que o CETT-UFG é um produtor e indutor de conhecimento e novas tecnologias, “por isso tem muito a contribuir com a Campus Party”.

Saiba como é definida a Educação Profissional e Tecnológica (EPT)

A modalidade de ensino vem desde a época do Brasil Império, e hoje concebida em lei se situa no direito à educação e ao trabalho 

A educação profissional e tecnológica (EPT) é uma modalidade educacional prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) com a finalidade precípua de preparar “para o exercício de profissões”, contribuindo para que o cidadão possa se inserir e atuar no mundo do trabalho e na vida em sociedade.

Para tanto, abrange cursos de qualificação, habilitação técnica e tecnológica, e de pós-graduação, organizados de forma a propiciar o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos.

A EPT prevê, ainda, integração com os diferentes níveis e modalidades da Educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

Dentre as várias possibilidades, destacam-se como exemplos a articulação da EPT com:

  • a modalidade da educação de jovens e adultos, em caráter preferencial, segundo a LDB;
  • a educação básica no nível do ensino médio, na forma articulada de oferta (integrada, concomitante ou intercomplementar - concomitante na forma e integrado no conteúdo) e na forma subsequente.

Com esta concepção, a LDB situa a educação profissional e tecnológica na confluência de dois dos direitos fundamentais do cidadão: o direito à educação e o direito ao trabalho. Isso a coloca em uma posição privilegiada, conforme determina o Art. 227 da Constituição Federal, ao incluir o direito à “educação” e à “profissionalização” como dois dos direitos que devem ser garantidos “com absoluta prioridade”.

Um conjunto de atores operam na educação profissional e tecnológica. Destacam-se aqui dois grupos: os responsáveis pela definição das leis e normatizações e os ofertantes dos cursos. Os órgãos normatizadores estão no âmbito da União e são eles, o Congresso Nacional; o Conselho Nacional de Educação; o Ministério da Educação; e os órgãos próprios das respectivas Redes e Instituições de Ensino. Já no nível dos estados, Distrito Federal e municípios, tem-se os Conselhos de Educação; as Secretarias de Educação; e os órgãos Próprios das respectivas Redes e Instituições de Ensino.

Um pouco da história da EPT

A formação para o trabalho no Brasil ocorre desde o tempo da colonização, ao se considerar, dentre outros, o desenvolvimento de aprendizagens laborais realizados nas Casas de Fundição e de Moeda e nos Centros de Aprendizagem de Ofícios Artesanais da Marinha do Brasil criados no ciclo do ouro. Durante o Brasil Império (1822 a 1889), o destaque é para a instalação das Casas de Educandos Artífices em dez províncias entre 1840 e 1865.

Em 1909, já na República, são criadas dezenove “Escolas de Aprendizes Artífices”. Destinadas ao ensino profissional, primário e gratuito, estabelecem-se como marco do início da Educação Profissional e Tecnológica como política pública no Brasil, tendo sido instituídas por meio do Decreto nº 7.566 de 23 de setembro.

A partir de 1927, o Congresso Nacional aprova projeto que torna obrigatória a oferta no país nas escolas primárias subvencionadas ou mantidas pela União, sendo prevista uma instância de Inspetoria do Ensino Profissional Técnico logo depois em 1930 quando da criação do Ministério da Educação.

Na sequência, em 1937, o ensino profissional é tratado na Constituição Federal enfatizando-o como dever do Estado e definindo que as indústrias e os sindicatos econômicos deveriam criar escolas de aprendizes na esfera da sua especialidade. 

Em 1943 é instituída a Lei Orgânica do Ensino Comercial (Decreto nº 6.141, de 28 de dezembro) e em 1946 a Lei Orgânica do Ensino Agrícola (Decreto-Lei nº 9.613 de 20 de agosto).

Em 1959, foram instituídas as escolas técnicas federais como autarquias a partir das escolas industriais e técnicas mantidas pelo Governo Federal, as quais hoje compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Em 1961, a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), passou a permitir que os concluintes de cursos de educação profissional, organizados nos termos das Leis Orgânicas do Ensino Profissional, pudessem continuar estudos no ensino superior.

EFG Raul Brandão, em Mineiros, começa a funcionar e tem inscrições para cursos até 14 de junho

Com investimentos da ordem de R$ 8,5 mi, a quinta unidade das Escolas do Futuro já está em operação na cidade Mineiros, região sudoeste de Goiás.

A área edificada da EFG Raul Brandão tem mais de 5 mil metros quadrados (equivalente ao Estádio Serra Dourada); dispõe de área externa, bloco administrativo, auditório, anfiteatro, quadra esportiva coberta, 12 salas de aulas, 11 laboratórios equipados, biblioteca, e outros espaços destinados ao desenvolvimento de pesquisas e projetos de inovação.

O primeiro edital para seleção de estudantes oferece 510 vagas para 15 cursos gratuitos de capacitação em diversas áreas, para jovens a partir dos 16 anos com Ensino Fundamental concluído. As inscrições podem ser feitas pelo site www.efg.org.br até o próximo dia 14 de junho. Todos os cursos são gratuitos nas modalidades presencial e online, nos turnos matutino, vespertino e noturno.

As Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) estão conectadas com as novas demandas da sociedade e do setor produtivo, com sistema pedagógico orientado para a ciência e tecnologia, colocando o aluno como agente de sua formação profissional e de mudanças.

As EFGS têm operacionalização mediante convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Universidade Federal de Goiás (UFG) - por meio do Centro de Educação Trabalho e Tecnologia (CETT) - e Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).

Cett recebe instituições de classe e empresa para tratar de parcerias

O Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) recebeu, na tarde desta segunda-feira (22/5), representantes de entidades de classe e empresa para tratar sobre a possibilidade de parcerias. O presidente da Rede Goiana de Inovação (RGI), Cárbio Waqued, o gerente de vendas da Samsung Centro-Oeste, Wellington Costa, os representantes da OAB Jovem Gabriel Magalhães e Nathália Iskandar, e o presidente da  Acieg Jovem, Nicolas Magalhães, se reuniram com a diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT, Alethéia Cruz. 

A pauta tratada foi o estabelecimento de parcerias com a finalidade de ampliar os projetos e uso das instalações do conjunto Serviços Tecnológico e Ambientes de Inovação (STAI) das Escolas do Futuro de Goiás (EFG), que são geridas pelo CETT em convênio com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Estado de Goiás. O STAI abarca uma estrutura física e de pessoal qualificado para auxiliar e assistir o desenvolvimento de projetos/ideias com potencial de mercado.

Esse serviço possui natureza multi-institucional e está disponível para estudantes e empreendedores, “então, com a busca de parcerias, almejamos expandir o aproveitamento das ações do STAI”, diz Alethéia Cruz, acrescentando que a visão, ao apresentar o que é o CETT, seus recursos e projetos, é criar sinergia para resultados especiais e transformadores de realidades. 

As linhas de atuação do STAI contemplam Ambientes de Inovação (I9 Lab, Espaço Coworking, Estúdio Tv-Web, Pré-incubação), Grupos de Pesquisa e Extensão, e Serviços Técnicos e Consultoria. 

reuniao instituições de classe e empresa para tratar de parcerias

Sobre a união das instituições, o presidente da RGI, Cárbio Waqued, afirmou querer ampliar o que já vem sendo feito tanto pela Rede quanto pelo Centro, por meio das Escolas do Futuro. Ele considera que na economia criativa, momento que marca as relações produtivas, parcerias são meios que tornam os processos mais ágeis e inteligentes. “Com o CETT, a RGI receberá uma quantidade de pré-incubados que serão levados às incubadoras, e que poderão transformar os projetos em grandes negócios para Goiás.”

Wellington Costa avaliou o encontro como bastante promissor e projetou: “São inúmeras as possibilidades de parceria, porque a Samsung investe muito em educação no mundo”. Segundo ele, a indústria "tem tudo a ver" com os projetos de CETT. “Vamos estender a aproximação para contribuir, até porque inovação e tecnologia são o presente e o futuro.”

Converter o conhecimento produzido em desenvolvimento tecnológico, produtos e processos de interesse da sociedade também é pensamento da Acieg Jovem. A instituição vê nichos importantes para uma parceria focada na inovação e empreendedorismo. “Estamos no mesmo sentido da proposta do CETT”, ressaltou Nicolas Magalhães.

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