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Braços robóticos modernizam laboratórios das escolas geridas pelo CETT-UFG

A aquisição dos equipamentos amplia formação profissional dos alunos provendo experiência completa em robótica 

O emprego da tecnologia no ensino vem, há anos, de modo geral, auxiliando na transformação da educação e despertando o interesse e a curiosidade dos estudantes numa área promissora e de forte tendência para a ocupação de profissionais. Afinal, os diversos equipamentos que representam esta esfera estão presentes na rotina dos cidadãos. 

Um dos eixos da tecnologia, a inclusão da robótica no processo de ensino, permite dar uma experiência real de como as coisas funcionam e de como é possível aglutinar conhecimentos de diversos ramos na criação de soluções para problemas reais. 

Como gestor das Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) investiu R$ 1,7 milhão na aquisição de braços robóticos, que auxiliarão nas aulas práticas nos laboratórios das escolas. “Os equipamentos ampliam as possibilidades de aprendizado, de acesso a esses materiais e a conteúdos que as escolas apresentam no sentido de garantir o máximo de oportunidades através do ensino público focado na Educação Profissional e Tecnológica (EPT)”, afirma o gerente de Projetos do CETT-UFG, Marcos Dias.

Segundo ele, a modernização dos laboratórios revela esforços e preocupação em disponibilizar aos alunos, equipamentos cada vez mais arrojados e de alta performance para estimular a participação dos mesmos em competições, multiplicar atividades, incentivar a proximidade com a ciência e com a prática do conteúdo de sala de aula. 

Acompanhar a evolução e levar maior significado à vida futura dos jovens são ações imbuídas no plano pedagógico das escolas, como meio de fazer a diferença no aprendizado, com visão nas tendências das profissões e na formação dos jovens de modo a assegurar maior assertividade, autonomia e habilidades profissionais. “Estar de olho nas transformações tecnológicas gera, às escolas, os recursos ideais para atender à realidade do mundo do trabalho, no qual os jovens já são parte. E Goiás necessita de mão de obra preparada para o amanhã”, assegura Marcos Dias, ao acrescentar que o investimento em novos equipamentos aproxima as escolas dos interesses dos estudantes. 

Braços robóticos modernizam laboratórios das escolas geridas pelo CETT UFG2

Os braços robóticos serão empregados no ensino de programação, matemática, física, eletrônica de forma dinâmica, uma vez que o dispositivo gera maior inspiração e interação de forma educativa e, também, divertida. “Os alunos poderão conhecer as formas de composição do equipamento e as diversas atividades que podem utilizar de um braço robótico”, esclarece o coordenador do Eixo de Informação e Comunicação das EFGs, Gustavo Laureano, ao explicar que as bancadas de robótica e automação das escolas têm o objetivo de propiciar aos alunos o que há de melhor e mais moderno no ensino da robótica. 

Os novos equipamentos foram especificados para prover uma experiência completa em robótica. “As bancadas são equipadas com um braço robótico de base fixa com seis graus de liberdade, uma garra, duas esteiras com controle de velocidade, sensores de presença, sistema de Visão Computacional e portas para interfaceamento com outros sistemas”. 

De acordo com Laureano, os alunos poderão desenvolver o raciocínio, aprender a programação de braços robóticos, integrar sistemas de automação, criar aplicações de Visão Computacional e de simulação de uma pequena linha de produção. 

Vereador de Goiânia Willian Veloso apoia projeto do CETT-UFG

Com intuito de promover a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e amplo aproveitamento dos recursos disponíveis pelo Serviços de Tecnologia e Ambientes de Inovação (STAI), situados dentro das unidades das Escolas do Futuro de Goiás, o CETT-UFG apresentou ao vereador Willian Veloso um projeto com esta finalidade.

Com a proposta, a diretoria do CETT-UFG intenciona buscar apoio ao desenvolvimento de tecnologia para a produção de órteses e próteses em impressora 3D dentro dos ambientes STAI, a um custo mais acessível à população que necessita dos equipamentos para melhor qualidade de vida, prestando, assim, um serviço à coletividade.

De acordo com o diretor administrativo do CETT-UFG, Jonathan Clímaco, com o projeto e com os recursos instalados nos STAIs, o custo médio de uma órtese ou prótese produzida em impressora 3D seria reduzido significativamente. “Um equipamento que geralmente custa R$ 5 mil ficaria, no final, por R$ 200, uma redução de 96%”, aponta o diretor, que na oportunidade, apresentou o protótipo de uma prótese de mão.

Vereador de Goiânia Willian Veloso apoia projeto do CETT UFG protese

Segundo Clímaco, o vereador recebeu com entusiasmo o projeto ao confirmar apoio para destinar emenda ao projeto, com previsão de iniciar as primeiras confecções das órteses e próteses a partir de 2024. “Esperamos uma parceria de longa data por meio do representante do legislativo municipal, pois a ideia do CETT-UFG, além de expandir a EPT às pessoas com deficiência, é assistir a uma parcela da população mais vulnerável, propiciando o acesso a essa tecnologia, podendo, posteriormente, expandi-la ao setor industrial.”

Durante a reunião, o vereador ainda confirmou a realização de uma Audiência Pública sobre a Educação Profissional e Tecnológica para a Pessoa com Deficiência. “A previsão é de que aconteça neste segundo semestre", salienta a diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG, Alethéia Cruz, também presente no encontro com o parlamentar.

CETT-UFG inaugura reforma do Cotec de Caiapônia

O Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG) inaugurou a reforma da unidade do Colégio Tecnológico de Goiás em Caiapônia, o Cotec Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso. O colégio integra a rede de unidades de ensino geridas pelo Centro em convênio com o governo do Estado por meio da Secretaria da Retomada (SER) e com a Fundação Rádio e TV Educativa (RTVE), na oferta de cursos profissionalizantes nas modalidades de capacitação, qualificação e técnicos. 

“Essa entrega à comunidade é indescritível”, emocionou-se ao falar o diretor-geral do CETT-UFG, Moisés Cunha, lembrando que somente no primeiro semestre deste ano, a rede Cotec já efetuou mais de 40 mil matrículas nas 17 unidades dos colégios no Estado de Goiás.  

As obras de reforma estão conferindo aos colégios mais modernidade e conforto aos usuários.  “É uma realidade de qualidade e segurança para formar pessoas e transformar vidas”, atesta Cunha. O diretor acrescenta que durante o mês de julho mais quatro unidades serão reinauguradas. 

Uma novidade em discussão junto à Secretaria de Estado da Retomada (SER), é um investimento da ordem de R$ 17 milhões para ampliar a oferta dos cursos dos colégios, por meio do Cotec Itinerante. A alteração do convênio entre as instituições CETT-UFG, SER, UFG e Fundação RTVE sairá em breve. “Com esse ajuste, nossa meta será atender 40 cidades com a ação”, aponta o diretor.

Gestão Democrática e Administração da Escola Pública é pauta de treinamento

Temática ganha relevância frente à necessidade de implementar gestão participativa entre escola e comunidade 

O Programa de Formação Continuada do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG) reuniu diretores, gestores e equipe de colaboradores estratégicos para aprofundar conhecimentos acerca da gestão democrática, participativa e de qualidade dentro das Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) e dos Colégios Tecnológicos (Cotecs). As duas instituições são geridas pelo CETT-UFG por meio de convênio estabelecido entre a Universidade, Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) para gestão das EFGs e Universidade, Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTVE) e Secretaria de Estado da Retomada (SER) na gestão dos Cotecs. O pensamento em tratar sobre ‘Gestão Democrática e a Administração da Escola Pública’ parte do entendimento de que a gestão tem um caráter essencial para a consolidação do sistema popular dentro da escola.

Muito se fala e discute acerca da gestão democrática, mas as dificuldades para a construção de um conceito sobre o tema e sua efetiva operacionalização, são muitas. A diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG, Alethéia Cruz, argumenta que a formação acerca do assunto visa fomentar nos gestores das escolas a visão do funcionamento, objetivos e função da escola pública no Brasil e o entendimento básico dos segmentos escolares no intuito de incrementar dentro das EFGs uma gestão democrática e participativa.

“O CETT entende serem importantes as reflexões promovidas a partir da formação sobre a gestão e a função dos gestores na escola,  da melhor compreensão do processo de autogestão e liderança escolar,  da visão da inserção da escola no sistema educacional, da relação entre as diversas instâncias do poder público e,  em especial,  do aprimoramento dos conhecimentos para a construção e atualização do Projeto Político Pedagógico (PPP) a partir desta visão democrática em que participam equipes, docentes, discentes e comunidade escolar”, destaca.

cotec gestao democratica

A formação foi conduzida por três especialistas da Alpha Assessoria Educacional. De acordo com a palestrante Luciane Souza, há uma necessidade de se falar e praticar a gestão democrática, dado ser uma prerrogativa legal. “A gestão precisa atender às demandas da sociedade e ser coletiva.” De acordo com ela, essa visão envolve a participação de todos os agentes da educação e vai ao encontro de uma prática descentralizadora, capaz de respeitar esforços e novas ideias em prol do interesse de todos.

Para a construção dessa gestão, a liderança exercida pelo gestor é de fundamental relevância, pois “ele é a figura que além de cuidar de todo o processo administrativo da unidade escolar, também cuida do pedagógico. Ele interfere no aprendizado, mesmo que indiretamente", explica Márcia Friedrich, da Alpha. Ela acrescenta que a gestão é a geração de um novo modelo de administrar uma certa realidade, de levar sobre si a responsabilidade de gerir esta realidade, para se ter uma escola como um espaço vivo e capaz de evoluir.

Neste contexto, as relações da escola além da sala de aula e sua interação com a comunidade fortalecem os seus objetivos enquanto unidade formadora do cidadão crítico e transformador. Enquanto organismo vivo na sociedade, a escola está sempre passando por mudanças e ganhando novos contornos. Pode-se considerar, nos dias atuais, a escola como instituição que, além do ensino científico, propicia aos estudantes condições de acesso e qualidade de ensino. Isso pede, em seu processo de transformação, a gestão democrática. “Portanto, o gestor, primeiramente, deve traçar o caminho e entender que aquilo que ele desenvolve para o ambiente do qual representa já define o modelo de gestão. O gestor é parte da comunidade onde está inserido”, lembra a conferencista e especialista em educação, Ariane Mendonça.

efg gestao democratica

Como legislação, a gestão democrática nas escolas públicas encontra respaldo no Estado, uma vez que este exige que não só a educação, mas que o funcionamento das instituições sociais seja participativo. Nesse entendimento, a gestão transparente da escola pública ganha caráter fundamental para a consolidação da democracia nos âmbitos interno e externo da unidade educacional. “A escola é o lugar de confiança de uma região. Então, a discussão sobre gestão leva a refletir o modelo de escola que almejamos e que a sociedade precisa”, diz o subsecretário de Formação de Talentos e Transformação Digital da Secti, Robert Bonifácio da Silva, que prestigiou o treinamento.

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