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CETT-UFG realiza Encontro de Gestão das Escolas do Futuro de Goiás

Nos dias 12 e 13 de dezembro o CETT-UFG realizou o Encontro de Gestão das Escolas do Futuro de Goiás 2024, no auditório da Funape. No primeiro dia, os diretores das seis escolas se reuniram com a diretoria do CETT para fazer a avaliação anual e estabecer as metas para o ano de 2025. “Nesses encontros que nós aprendemos a disponibilizar as melhores ferramentas para que o trabalho de vocês seja facilitado, para buscarmos juntos soluções para os desafios de gestão”, pontuou o diretor-geral do CETT, Moisés Cunha.

“Nós tivemos dois anos muito difíceis, que foi 2021, que foi a implantação da gestão do CETT, e 2024, que foi a implantação do Jornada para o Futuro”, destacou a diretora de Ensino, Daiana Pimenta Daiana. “Mas, graças a vocês, nós conseguimos encontrar caminhos para buscar alternativas para resolver os desafios que surgiram”, complementou.

Tal fato foi confirmado pelos diretores das cinco Escolas do Futuro ligadas ao ensino de Tecnologia. “Nós atendíamos apenas alunos acima de 16 anos, e, com a parceria com a Seduc no Jornada para o Futuro, nós passamos a receber uma equipe da Seduc e alunos acima de 13 anos, então, isso nos trouxe passamos a lidar com questões que não lidávamos antes, foi muito desafiador, mas com muita perseverança, muito trabalho, com a equipe unida nós conseguimos vencer os desafios”, afirmou a diretora da Escola Paulo Renato de Souza, Alcione Martins de Moraes.

“Tivemos um ano muito desafiador, mas todo desafio traz um pouco de aprendizagem. Ressalto a parceria com a Seduc no projeto Jornada para o Futuro, que foi formidável, muitas lições aprendidas e muitas contribuições sociais com os alunos da rede de ensino do Estado de Goiás”, contrapôs o diretor da Escola Sarah Kubitschek de Oliveira, em Santo Antônio do Descoberto, Leandro Nery.

O diretor da Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, Vinícius Seabra, disse que vivenciou os mesmos desafios, mas que há também muito a comemorar. “O ano de 2024 foi um ano no qual conseguimos desenvolver muitas das ações previstas no cronograma. Muitos alunos tiveram a perspectiva de mercado transformada, chegamos no final do ano com quase dois mil alunos vinculados à Escola”, celebrou.

A Escola do Futuro em Artes Basileu França, em Goiânia, também tem muitas razões para celebrar, segundo sua diretora, Lóide Magalhães. “O Basileu teve um ano muito produtivo. A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás foi destaque no Young Euro Classic, principal festival europeu para orquestras jovens internacionais, que aconteceu em Berlim, tendo sido a única, entre 19 orquestras, a ter o concerto exibido ao vivo pelo canal alemão Art TV. Em seguida, fez turnê em outros três países: República Tcheca, Áustria e Hungria. Alunos de Dança de Rua foram convidados para dançar no Festival Internacional de Hip-Hop em Phoenix, nos Estados Unidos. Alunos de dança receberam 24 prêmios das maiores seletivas mundiais, sendo que o principal prêmio de balé do mundo, o Prix de Lausanne, foi nosso. O balé também fez turnê na Turquia.

Temos recebido muitos alunos de inclusão, o que significa que é um processo que está dando certo. E o Programa Levemente tem apresentado bons resultados”, listou.

Para a diretora de Desenvolvimento e Avaliação, Alethéia Cruz, produtividade também foi a palavra do ano nas Escolas do Futuro: “Este foi um ano muito produtivo dentro dos Stais, o que é resultado do trabalho que foi desenvolvido nos anos de 2021 a 2023 e que se consolidou no ano de 2024. Para nós, o que foi mais desafiador foi o processo de inclusão dos menores, garotos de 14, 15 anos quiseram participar, e a gente não tinha essa dinâmica antes, então, tivemos que nos organizar para atender essa demanda. Mas nós tivemos uma troca muito melhor, vocês nos acessaram, esclareceram dúvidas, trouxeram sugestões, então, tivemos uma escuta ativa, e isso faz com que vá melhorando nossos processos, vá ajustando, para que a gente possa seguir para uma etapa melhor.”

O encontro foi, ainda, o momento para dar boas-vindas a dois novos gestores, a diretora da Escola Raul Brandão de Castro, em Mineiros, Vera Lúcia Vilela, e o diretor da Escola José Luiz Bittencourt, em Goiânia, Elton Ferreira Santana. “Foi um ano de muitas conquistas. O maior desafio era trazer o aluno para dentro da escola e nós conseguimos esse feito, por meio da mostra Inov Tec, por exemplo, quando passaram pela escola mais de 800 alunos. Esse foi um evento que marcou muito para a nossa escola e levou muitos alunos a procurarem os nossos cursos”, destacou Vera Lúcia. “Estou há apenas dois meses e meio à frente da escola, mas está sendo uma experiência muito boa, é um projeto que vejo com bons olhos, com algumas dificuldades, porque é um desafio fazer com que os adolescentes em situação de vulnerabilidade continuem os estudos, mas, justamente por isso, representa uma possibilidade de transformação de vida para eles e de realização para nós”, ressaltou.

No segundo dia do encontro, a especialista em Liderança Alessandra Bortolanza ministrou a palestra “Pessoas, Processos & Desempenho” e, em seguida, conduziu dinâmicas práticas no intuito de ensinar boas práticas de governança aos gestores das Escolas do Futuro.

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CETT-UFG promove treinamento para diretores e vice-diretores do Cotec

O evento ocorreu nos dias 03 e 04 de dezembro, no Coletivo Centopeia e no auditório da Funape, em Goiânia

A diretoria do CETT-UFG realizou um treinamento com diretores e vice-diretores das 17 unidades do Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec), nos dias 03 e 04 de dezembro, no Coletivo Centopeia e no auditório da Funape, em Goiânia. O evento teve o objetivo de promover o desenvolvimento de autoconsciência, autoliderança e contribuir para um melhor desempenho emocional dos gestores, visando atitudes propositivas na liderança e planejamento estratégico, para aprimorar a tomada de decisão e a condução de equipes no ambiente educacional.

Na manhã do dia 03 de dezembro, os gestores participaram da palestra Autoconsciência e Saúde Mental, com Xandra Andreola, terapeuta holística, especialista em Reiki, que, em seguida, promoveu uma dinâmica com diversas atividades, com o objetivo de despertar o conhecimento de si mesmo, buscar o autoperdão, o equilíbrio e despertar o potencial de cada um.

À tarde, sob a condução do diretor geral Moisés Cunha, com a participação da diretora de Desenvolvimento e Avaliação, Alethéia Cruz, da diretora de Ensino, Daiana Pimenta, e do diretor financeiro Jonathan Clímaco, os gestores debaterem problemas e soluções comuns a todas as unidades. Em um clima descontraído, eles avaliaram o ano de 2024, apontando ações bem-sucedidas, relatando problemas e discutindo possíveis soluções, como destacou o diretor do Cotec Padre Antônio Vermey, em Palmeiras de Goiás, Rafael Godoi Porto, falando sobre a dificuldade de adesão a cursos online em cidades menores, citando o caso de Palmeiras e de cursos divulgados em cidades adjacentes.

“O que nós queremos é ajudar vocês, que estão na ponta da linha, que executam tudo. Então, se tem algo que não conseguimos resolver, se tem algo que precisa de ajuste, nos procure para que possamos encontrar juntos a solução. Desde 2021 que eu digo: ‘Não adianta nada termos uma equipe de cem colaboradores no CETT se vocês, na ponta, não tiverem suporte, as melhores condições possíveis para fazer o trabalho de vocês’”, reiterou o diretor-geral do CETT-UFG.

Foram selecionados alguns depoimentos dos gestores participantes do treinamento sobre o processo de trabalho dentro dos Cotecs. Confira:

“Sempre foi um dilema conciliar a gestão de pessoas, com os eventos, com os cursos, com as demandas administrativas e as demandas da fundação. Com a vinda da Isabela (nova diretora), com um olhar novo, com a experiência com outra equipe, ela ajudou a gente a equilibrar os pratos”, declarou a vice-diretora do Cotec Sebastião de Siqueira, em Goiânia, Dieneffer Caroline dos Santos.

“Quando se une tudo fica melhor. Quando o CETT percebe que, sozinha, a equipe do Sebastião de Siqueira não vai conseguir atender, e nos auxilia nos eventos, nos cursos, isso dá um fôlego maior.” Isabela Pires, diretora do Sebastião de Siqueira, em Goiânia.

“Depois da reforma, nosso colégio ficou maravilhoso, dá gosto. Inclusive, um fiscal da Secretaria da Retomada esteve lá e falou o quanto tudo melhorou depois que a UFG assumiu.” Marilene Barbosa Nunes Duarte, vice-diretora do Cotec Fernando Cunha Júnior, em Piranhas.

“A gestão de pessoas é sempre um desafio, mas nada é tão difícil que a gente não consiga superar. A questão dos insumos, que antes era um problema, agora está 100%, melhorou demais, não tenho nada a reclamar.” Karolyne Stephany Leite, vice-diretora do Cotec Governador Onofre Quinan, em Anápolis.

“Quando entrei no Cotec eu estava vindo de um episódio depressivo causado por assédio moral que sofri no meu antigo serviço, e eu ter conseguido superar isso eu devo muito ao bom ambiente de trabalho que encontrei no Cotec, tanto no relacionamento com meus colegas, quanto no relacionamento com o CETT, com a fundação e com a Retomada.” Geovani Corcino dos Santos, diretor do Cotec Luiz Humberto de Menezes, em Santa Helena.

“Quando o colaborador é aprovado, ele pensa: ‘Ah, é funcionalismo público, vou sentar em cima do cargo e...’. Então, a gente tem aquela dificuldade de mobilizar a equipe, para que essas pessoas compreendam que não é um cargo para elas se acomodarem, para que elas sejam mais aguerridas, para que tenham mais iniciativa. Mas eu tenho a grata satisfação de chegar ao quarto ano tendo treinado uma equipe especialmente envolvida com todos os projetos.” Bob Nogueira, diretor do Colégio Tecnológico Irtes Alves de Castro Ribeiro, em Jaraguá

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Grupo de Trabalho que discute Política Nacional de EPT apresenta relatório

Após quatro meses de trabalho, grupo coordenado pelo MEC concluiu as atividades e votou documento. Relatório vai nortear a construção da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica 

Sob coordenação do Ministério da Educação (MEC), foi formado um Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) para debater os princípios que nortearão a construção da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (Pnept). Nesta quinta-feira, 7 de novembro, o GTI realizou a última reunião do pleno, apresentou o relatório final de atividades e aprovou por unanimidade o documento. O grupo foi instalado em reunião híbrida no dia 4 de julho. 

De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli, o documento produzido vai induzir a implementação e fortalecer essa modalidade de ensino. “Temos aqui um bom material, um grande referencial para que a gente tome atitudes em termos de políticas, programas e ações assertivas”, destacou.  

Em nome do ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, Bregagnoli ressaltou o compromisso dos membros do GTI com a educação profissional e tecnológica (EPT). Além disso, destacou a articulação entre as diferentes instituições que compõem o colegiado, com representantes do governo federal, do Sistema S, dos trabalhadores, do setor produtivo e de conselhos profissionais. “Agradeço o comprometimento de vocês com a EPT. O fruto desse trabalho é o relatório. Essa articulação foi essencial para chegarmos neste momento com um documento que vai balizar um decreto e portarias que vão efetivar tudo que foi conduzido aqui e agendado”, disse. Segundo ele, o documento será apresentado ao ministro e aos demais secretários do MEC ainda este mês. 

O relatório contém cerca de 500 páginas. A diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Patrícia Barcelos, explicou que o documento se inicia com um histórico e com a base conceitual da EPT, que detalha o arco de oferta da qualificação à pós-graduação. Também faz uma análise do Plano Nacional de Educação (PNE) vigente e do projeto que foi encaminhado ao Congresso Nacional, além de refletir sobre a educação profissional no contexto das transformações do mundo do trabalho.  

A diretora detalhou, ainda, que o relatório aborda os observatórios de demanda de EPT com diferentes experiências. Além disso, traz um diagnóstico completo com vários dados, tanto dos Censos da Educação Básica e da Educação Superior quanto do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), bem como de outras fontes. O documento contempla a possibilidade de acompanhamento dos egressos e apresenta uma proposição sobre avaliação qualitativa da EPT. 

O relatório é encerrado com uma análise acerca do estabelecimento de uma instância tripartite de governança da Política Nacional de EPT e de suas ações, com representação paritária dos gestores da educação, das instituições formadoras e do setor produtivo. Essa medida está prevista na Lei nº 14.645/2023. “Com os subsídios do relatório, vamos dar concretude para a Pnept com ações e desdobramentos, pensando no desenvolvimento da educação profissional à luz dos subsídios que foram construídos pelo GTI”, concluiu a diretora.  

 GTI  O colegiado é formado por diversas instituições, como órgãos do governo federal, entidades representativas das redes de ensino e instituições da sociedade civil que atuam com a temática. O objetivo do grupo é apresentar um diagnóstico sobre a situação da EPT no Brasil, propor metodologias para identificar e atualizar a demanda pela modalidade e elaborar subsídios para a definição de metas, estratégias e ações. A instituição do GTI está prevista no Decreto nº 11.985/2024.    

O GTI é formado pelo pleno e por cinco câmaras setoriais, que abordam os seguintes eixos temáticos: itinerários formativos; avaliação e indicadores; observatório de demandas; diagnóstico; e articulação e intersetorialidade das redes de EPT.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria-Executiva (SE) e da Setec 

Juventude e Sustentabilidade foi tema de debate do G20 Social na Escola do Futuro de Goiás

O encontro, realizado na Escola do Futuro de Goiás Sarah Kubitschek, em Santo Antônio do Descoberto, discutiu o protagonismo juvenil e o desenvolvimento econômico sustentável, reforçando a cooperação entre educação, inovação e setor público para transformar a região do Entorno  

 A Escola do Futuro de Goiás Sarah Kubitschek, localizada em Santo Antônio do Descoberto, recebeu, no último dia 16/10, um evento organizado pelo G20 Social, fórum que reúne as maiores economias do mundo. Intitulado “Inova Mais: Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis”, o encontro promoveu duas rodas de conversa focadas no protagonismo juvenil e no desenvolvimento econômico sustentável. A realização foi fruto de uma parceria entre o Governo de Goiás, por meio das Secretarias do Entorno (SEDF-GO) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com apoio da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Participaram do evento cerca de 200 estudantes da rede pública local, além de autoridades e especialistas. Esta foi a primeira vez que um evento de tamanha relevância ocorreu na Região Metropolitana do Entorno (RME), ampliando o acesso dos jovens a debates sobre temas globais e conectando-os a experiências internacionais. 

Na primeira roda de conversa, Ismael Lopes, representante do G20 Social, enfatizou o papel dos jovens como agentes transformadores nas comunidades em que vivem. “Os jovens precisam enxergar a função deles como protagonistas políticos e reconhecer a força da cooperação para promover transformações significativas”, afirmou Lopes, destacando que o engajamento juvenil é essencial para consolidar uma sociedade mais justa e inclusiva. 

 Na segunda roda de debate, Fabio Naro, adido da Embaixada da Itália no Brasil, trouxe uma perspectiva econômica ao falar sobre o impacto das pequenas empresas. “Na Itália, cerca de 80% das empresas são pequenas, mas o diferencial está na alta qualidade dos produtos”, explicou Naro, sugerindo que o modelo italiano pode ser uma inspiração para iniciativas econômicas no Entorno de Goiás, que busca alavancar seu desenvolvimento sustentável. 

 Para Alethéia Ferreira da Cruz, diretora de Desenvolvimento e Avaliação do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da UFG, eventos como esse são essenciais para aproximar a juventude das temáticas globais e despertar neles o interesse por soluções inovadoras. “Trazer debates dessa magnitude para dentro da escola fortalece o vínculo dos estudantes com o futuro e abre portas para que eles se vejam como parte ativa das soluções sociais e econômicas que o mundo precisa”, destacou Alethéia, reforçando a importância de preparar os jovens para os desafios da economia digital e das cidades inteligentes.

 O diretor da Escola do Futuro de Goiás em Santo Antônio do Descoberto, Leandro Nery, também ressaltou a importância de parcerias entre o setor público e privado para transformar o Entorno em um polo industrial nos próximos anos. “Precisamos fortalecer a cooperação entre as instituições e aproveitar o potencial da nossa região para criar oportunidades de desenvolvimento econômico”, afirmou ele, apostando na integração entre educação, inovação e mercado de trabalho como caminho para impulsionar a economia local.   

Caroline Fleury, secretária do Entorno, por sua vez, destacou o investimento contínuo do Governo de Goiás na educação e o papel estratégico da Escola do Futuro. “Essa escola é uma prova do quanto acreditamos no potencial dos jovens e na inovação como caminho para o futuro”, pontuou Fleury, reafirmando o compromisso do governo em transformar a educação em uma ferramenta de desenvolvimento regional.  

 Além das discussões, os participantes tiveram a oportunidade de visitar as instalações da Escola do Futuro, que abriga projetos inovadores voltados para tecnologia e sustentabilidade.

Aplicativos para tratamento capilar e de estudos são desenvolvidos na Pré-Incubação

Os dois softwares foram os destaques dos estudos e aplicações experimentais no primeiro ciclo de 2024 do programa, desenvolvido nas Escolas do Futuro de Goiás. Em novembro, novos editais para seleção de propostas inovadoras serão abertos 

O desejo é ajudar milhares de pessoas a encontrar soluções eficazes e personalizadas para problemas capilares. Em 2024, ao ser selecionada para o primeiro ciclo do Programa de Pré-Incubação oferecido pelas Escolas do Futuro, gratuitamente, a estudantes e comunidade empreendedora, Marilia Camila de Souza desenvolveu o FolicUp, um aplicativo focado no tratamento capilar. 

O FolicUp combina tricologia e nutrição para oferecer uma abordagem holística e individualizada. “Ele proporciona soluções eficazes, atuando de dentro para fora e de fora para dentro, ajudando pessoas a resolver questões como queda de cabelo, caspa, dermatites e oleosidade excessiva”, explica Marilia de Souza. “O aplicativo também fornece cosmecêuticos (cremes, loções, pomadas e outros itens de uso tópico e externo) e suplementos para quem está passando por disfunções capilares”, complementa.

Com o aplicativo, ela intenta melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, e, “desta forma ajudá-las no resgate da autoestima, além, é claro, de poder levar ao mercado algo que possa se destacar por meio da inovação tecnológica e da personalização”, vislumbra.

Com o apoio do programa de pré-incubação coordenado pelo Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI), dentro das Escolas do Futuro de Goiás, que oferece treinamento, mentorias e cursos, Marilia fortaleceu sua proposta, elaborando um plano de negócios detalhado que incluiu análise de mercado, proposta de valor e identificação de diferenciais competitivos. “Utilizei o Business Model Canvas para mapear as principais áreas da empresa, segmentos de clientes, parcerias-chave, canais de distribuição e estrutura de custos. Além disso, elaborei um cronograma para a implementação do projeto, com metas claras para o desenvolvimento do aplicativo, marketing e parcerias”, enumera. 

Para ela, o mais importante na fase de pré-incubação foi entender a importância da personalização no atendimento aos clientes, e como unir a ciência da tricologia com a nutrição. “Também foi essencial para validar a ideia de que o mercado carece de soluções integradas e abrangentes para problemas capilares de forma pessoal”, admite Marilia de Souza, que foi estudante na Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia. 

Também no projeto está a jovem Deborah Loiola, de 20 anos de idade, estudante do Técnico em Desenvolvimento Mobile, na Escola Sarah Luísa Kubitschek, em Santo Antônio do Descoberto, que pretendia democratizar o acesso à educação pré-vestibular. Com a ideia na cabeça, ela partiu para os experimentos e estudos que pudessem dar vida ao negócio, que hoje leva seu nome. 

“A proposta é oferecer conteúdos de qualidade e acessíveis a estudantes que se preparam para provas seletivas, como vestibulares tradicionais e o Enem, especialmente em comunidades de menor poder aquisitivo, onde as pessoas não têm condições de custear cursos preparatórios particulares”, explica. 

Foi na pré-incubação que Deborah Loiola realizou parcerias com grupos de pesquisa e professores, “o que foi fundamental para a criação de conteúdos de qualidade, estruturação e publicação de trabalhos científicos, como resumos simples e expandidos”. A jovem contabiliza outros ganhos com a pré-incubação, como o crescimento pessoal e profissional. “Foi um processo de acreditar que posso fazer a diferença, e a Escola do Futuro não apenas incentiva o desenvolvimento técnico, mas o humano também”, opina a jovem.

Em novembro próximo novos editais à Pré-Incubação serão abertos para inscrições, com o início dos estudos e atividades no princípio de 2025.

 
Por: Célia Oliveira  
SECOM/ CETT-UFG

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