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Seminário Elas Inovam apresenta informações vitais para mulheres empreendedoras

Evento organizado pelo CETT/UFG e pela Escola do Futuro de Goiás reuniu mais de cem pessoas no Hub Goiás, no dia 22 de março, para debater empreendedorismo feminino e tecnologia

Com o objetivo de impulsionar a participação feminina no ecossistema da inovação, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT/UFG) e a Escola do Futuro, promoveram o seminário Elas Inovam, que trouxe profissionais da área do empreendedorismo para falarem sobre suas experiências na área e apresentou resultados alcançados pela Escola do Futuro de Goiás por meio de programas de formação voltados a mulheres. O evento contou com a participação de alunas das seis unidades da Escola do Futuro situadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Mineiros. 

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Tendo como mestre de cerimônias a consultora jurídica da Escola do Futuro Luiz Rassi, de Aparecida de Goiânia, Maria Camila da Silva Lima, o seminário foi iniciado por uma formidável apresentação de Dança do Ventre da bailarina Natalia Alves dos Santos do Studio Nouf.

Uma roda de conversa mediada pela microempresária Andressa Martins, consultora da Escola do Futuro Luiz Rassi, com formação em Publicidade e Propaganda, deu início à programação de palestras e debates. Andressa contou que começou sua loja de açaí dentro de um programa de Pré-Incubação de Empresas da Escola do Futuro, em 2022. Desde então, deslanchou como empreendedora e hoje é, também, consultora do programa Goianas S/A, na mesma escola. “O empreendedorismo feminino tem tido muito incentivo da Escola do Futuro, e isso é muito bom, porque é difícil empreender, principalmente para a parte feminina da população, porque as pessoas não dão crédito suficiente. Muitas vezes a gente precisa gritar para ser ouvida”, comentou. 

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Na roda de conversa, Andressa conversou com três mulheres empreendedoras: Lorelei Schindel, Drielly Neres e Keroliem Reges. Lorelei Schindel fez parte da primeira edição do Goianas S/A, na Escola do Futuro Luiz Rassi, e, com o auxílio das consultoras do programa, criou a empresa Lory Crochês, que, neste ano, começou a exportar seus produtos para a Europa. “Eu queria aprender a lidar com a tecnologia, aí eu tive que começar desde montar um Instagram, fazer oficinas de fotografia. A gente teve apoio 100% dentro da Escola do Futuro, então essa parte, quebrar esse tabu, tipo ‘Eu vou fazer’, ‘eu vou conseguir’, ‘eu vou dar conta’ não é fácil. Nosso grupo foi bem unido, das primeiras mulheres do Goianas S.A., acho que foi o diferencial, a gente debatia muito ali dentro. E eu via que todas nós ali tínhamos essa dificuldade na área da tecnologia. Então, esse foi o maior desafio para eu desenvolver o meu projeto para começar a empreender”, narrou.

Drielly Neres, coordenadora do GPI Comunilab, da Escola do Futuro Paulo Renato de Souza, de Valparaíso, e mestre em Educação e Tecnologia, elencou as ações que tem realizado para incentivar mulheres no processo do empreender. “A gente busca fomentar a concepção motriz da comunicação, dentro desse processo da economia criativa para possibilitar que as pessoas compreendam a comunicação como uma estratégia fundamental nesse processo de construir e desenvolver um negócio. Além disso, eu fundei e sou presidente da Academia Valparaisense de Letras, e sou uma empreendedora de livros também, temos um selo editorial, a Colibri, onde a gente estimula e trabalha a ideia de produzir livros, principalmente por mulheres. Hoje, nós temos uma academia composta por 70% de mulheres, e dentre as 568 academias de Letras que nós temos em nosso país, nós temos somente 43 mulheres à frente, e eu tenho muito orgulho de ser uma delas. O meu trabalho é inspirar para que tenhamos cada vez mais”, declarou. 

Keroliem Reges, proprietária da empresa Reges transportes de aparecida de Goiânia, falou sobre os desafios que tem encontrado no exercício de sua função. “A área de transportes em Goiânia e Aparecida tem 95% de homens. Na minha empresa tem 20 funcionários e eu sou a única mulher, então, eu sofro muito machismo. Chega alguém para fazer uma vistoria, por exemplo, e ele já quer diminuir a gente simplesmente por ser mulher, insinuando que a gente não entende, então, o principal desafio ainda é esse, ele chega e diz que quer falar com o proprietário, e eu digo, ‘você está falando com a proprietária’.  Eu tento superar isso sabendo muito da minha área. Ontem, por exemplo, eu tirei minha carteira de motorista na categoria D”, detalha. 

Transformação digital 

A carioca Raquel Belém, formada em Jornalismo, com MBA em Gestão de Marketing Internacional pela Massachute Institute of Business dos Estados Unidos e é executiva comercial em uma grande empresa de tecnologia, abordou o tema “Transformação digital e o poder das mulheres, como inovar e conquistar seu espaço no mercado de trabalho”. Ela compartilhou um pouco de sua trajetória, contando como vivenciou as mudanças no mercado trazidas pelo universo digital, detalhando sua adaptação a essas mudanças e o quanto isso impactou na sua vida empresarial. Raquel reiterou a percepção das múltiplas barreiras que as mulheres sofrem no mercado de tecnologia: “Essas barreiras parecem que triplicam, porque é um mercado que sempre foi muito masculino, e existem muitas barreiras para entrar”. 

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Assim, ela fez um convite às mulheres para que elas possam se preparar e, de fato, acreditar que é possível transformar suas vidas e suas carreiras, fazendo da tecnologia uma aliada. “Quando as mulheres assumem grandes papéis de liderança, tanto líderes de empresas particulares como de estatais, mulheres empreendedoras do mercado de tecnologia e de outros mercados, elas conseguem transformar suas vidas, a realidade de seu entorno e ainda impactar a vida de outras pessoas”, incentivou. 

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Alethéia Cruz, diretora em Avaliação e Desenvolvimento do CETT/UFG e referência em inteligência financeira, ministrou a palestra “Empreenda com inteligência financeira”. “Falar sobre dinheiro, sobre finanças costuma ser um tabu entre mulheres. Mas nós precisamos discutir isso e precisamos ter em mente o que devemos fazer. Nós mulheres precisamos estruturar tudo na nossa vida, e eu divido essa estruturação em três pilares: potencial, propósito e posicionamento. Primeiro, é preciso descobrir qual é seu potencial, a capacidade de desenvolver competências e habilidades que cada pessoa tem. No propósito, precisamos desenvolver a intenção e a estratégia financeira e, por último é o posicionamento financeiro. A mentalidade financeira da empreendedora faz toda a diferença para o sucesso da empresa, pensar como quem prospera é essencial, ter a mentalidade abundância e não de escassez”, orientou.

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Heloisy Rodrigues, primeira mulher a se formar em Inteligência Artificial na América Latina, tendo sido aluna na UFG, ministrou a palestra “Inteligência Artificial, vivências e oportunidades no mundo da inovação”. Sua fala trouxe reflexões essenciais sobre como a tecnologia pode impulsionar o empreendedorismo sem perder os princípios humanistas que nos guiam. “A Inteligência Artificial (IA) está transformando profundamente o mundo do empreendedorismo, desde a criação de uma empresa até a maneira como as pessoas consomem aqueles produtos. Então, temos que fazer isso para incluir as mulheres, elas precisam aprender a analisar dados em tempo real, identificar padrões e otimizar estratégias, proporcionando uma visão mais detalhada da empresa, o que vai assegurar a permanência e o sucesso da empresa”. Segundo ela, a IA também pode auxiliar na elaboração de políticas públicas, usando algoritmos para identificar as áreas mais vulneráveis, prever crises e oferecer soluções antes que os problemas se agravem. “É exatamente isso que a IA está fazendo: analisando grandes volumes de dados para localizar comunidades que mais precisam de ajuda e orientando ações mais eficazes”, assegura.

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Maíla Aguiar Souza, técnica da Escola Luiz Rassi, apresentou a palestra Prototipando com a impressora 3D, mostrando ao vivo a impressão de um porta-toalha, explicando sobre materiais para diferentes objetos e preços de impressoras. “Uma empresa, quando a gente está montando alguma coisa, a gente precisa testar o que a gente quer, seja ali fazendo um bolsa de crochê, seja fazendo roupas, seja fazendo chaveirinhos, a gente precisa testar, sem testes a gente não consegue produzir, não consegue vender, e quantas vezes a gente produz algo, não testa, não vende e dá errado, chega a ser frustrante. Nesse caso a prototipagem é esse passo, que é o teste, que é aplicar tudo que a gente está construindo, testar, colocar no mercado, e depois está validado”, ensinou. 

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Encerrando o seminário, Júlia Galvão, criadora de conteúdo digital, contou sua história de sucesso iniciada aos 13 anos como blogueira, que evoluiu para empresária, com a criação de marca de roupas Ambrô. Júlia conta com mais de duzentos mil seguidores no Instagram, uma das redes que utiliza para vender suas criações. “Está ruim, continua. Está dando certo, continua. Está dando errando, continua mais um pouquinho. Não é ficar dando murro em ponta de faca, é a gente não desistir quando a maré ruim vier. A gente aprender a descansar, ao invés de desistir, porque muitas vezes o que acontece é que estamos cansadas, e com razão. Todo mundo sabe aqui o que é o peso de carregar a própria história, as próprias dores”, filosofou.

Avaliação institucional

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Robert Bonifácio, subsecretário de Formação de talentos e transformação digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), esteve presente no evento e falou sobre políticas públicas criadas pela Secti para mulheres. “As escolas do futuro têm esse claro recorte de fomento ao empreendedorismo e inovação para as mulheres. Neste mês, inclusive, estamos com inscrições abertas para o programa Goianas S/A., que é uma capacitação, uma formação em empreendedorismo, em criação de projetos. E esse evento, Elas Inovam, vem coroar esse rol de ações que as escolas do futuro fazem em relação ao recorte de gênero”, analisou. 

A professora Alethéia Cruz, que, além de palestrante foi quem idealizou o evento, junto com a equipe do CETT/UFG, fez uma breve análise do evento e de seu objetivo em relação à atuação feminina no empreendedorismo de inovação e tecnologia. “Esse é um evento muito importante, organizado por mulheres e para as mulheres, no qual nós discutimos tecnologia, inovação e empreendedorismo. Esse seminário é de extrema relevância porque sabemos que os espaços de tecnologia hoje são amplamente ocupados por homens, sabemos que é uma questão de gênero, visto que as próprias mulheres não se enxergam nesses espaços. A gente precisa e deve ocupar esses ambientes, precisa aprender sobre isso, adquirir mais conhecimentos para que possamos ampliar nossa atuação", convida.

Além das palestras, o seminário abriu espaço para a exposição de startups pré-incubadas e egressas das Escolas do Futuro de Goiás, promovendo conexões entre novas empreendedoras e o mercado. Grupos de Pesquisa e Inovação (GPIs) também apresentaram seus projetos em áreas como soft skills, marketing digital e reciclagem. 

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Desfile de moda inspirado na fauna e flora do Cerrado surpreende os participantes do Goiás Social Mulher

Peças produzidas por estudantes nos laboratórios do Cotec trazem para a passarela criatividade e consciência ambiental. Os onze trajes, com elementos do cerrado, foram apresentados no último dia do evento

Quem estava presente na arena principal do Goiás Social Mulher, na última sexta-feira, foi surpreendido no fim daquela manhã. Isso porque o palco foi aberto para receber o desfile de moda com peças produzidas pelos estudantes dos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs). O desfile, organizado pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG), chamou a atenção do público pelas cores vibrantes e pelos traçados dos trajes apresentados. Livremente inspirado na fauna e flora do Cerrado, o evento convidou os presentes a apreciar o bioma por meio de 11 criações produzidas especialmente para a ocasião.

A produção, iniciada em abril do ano passado, foi desenvolvida em etapas pelos estudantes, professores e coordenadores do curso de Corte e Costura de seis unidades da rede de ensino: Catalão, Goiânia, Goianésia, Jaraguá, Palmeiras de Goiás e Uruana. De acordo com a coordenadora de Moda do CETT, Mirella Melazo, o desfile simboliza o resultado do empenho e dedicação de toda a equipe envolvida na execução do projeto, encerrando esse ciclo com chave de ouro.

“A participação dos estudantes nesta atividade representa muito mais do que a materialização de um projeto. Para quem está nos cursos de Corte e Costura, ver suas criações ganharem vida em um desfile profissional é uma experiência transformadora. Esse processo permite que eles e elas compreendam todas as etapas da produção de moda, desde a concepção até a execução final, desenvolvendo habilidades técnicas e criativas essenciais para a profissão”, avalia a coordenadora. 

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 A Coleção Cores do Cerrado foi apresentada aos participantes do Goiás Social Mulher em desfile organizado pelo CETT, com peças produzidas pelos estudantes do Cotec. (Foto: Rahissa Pelles)

 Para esse trabalho, cada grupo de estudantes, sob a orientação de professores, elegeu um item do Cerrado para conceber o traje. Os onze looks remetem a frutos típicos, como o caju e o pequi; às florações de espécies, como a do flamboyant e a do ipê-rosa; aos animais representativos da fauna, como o lobo-guará e o bem-te-vi; e também às texturas características da vegetação do Planalto Central, com destaque para as folhas, raízes e troncos das árvores, marcadas pela irregularidade e tortuosidade.

E não foi apenas o público que se encantou. Os modelos que vestiram as peças também ficaram surpresos com a beleza e o trabalho cuidadoso de cada item selecionado para as composições. Para que essa valorização fosse completa e fizesse com que o público se sentisse incluído, os colaboradores do CETT foram escolhidos para cumprir essa missão. Tarefa realizada pela primeira vez por todos.

“Foi um momento de satisfação misturada com responsabilidade e cuidado, tanto com a peça quanto com os estudantes que a produziram. Como essa experiência foi a primeira da minha vida, busquei dicas de como desfilar e apresentar o traje da melhor maneira possível para dar o destaque merecido ao trabalho desenvolvido. Foi uma tarefa fácil, tanto pela elegância e sensualidade do corte da minha roupa quanto pela ousadia da cor vibrante e da manga bufante, que lembram o caju do Cerrado. Eu amei estar na passarela, me senti confiante e poderosa”, comenta Milla Suzart, colaboradora do CETT.

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Milla Suzart, colaboradora do CETT, veste peça inspirada no Caju do Cerrado. (Foto: Rahissa Pelles)

 Carlos Nogueira também avalia a experiência como única e destaca a importância do tema escolhido para o desfile. “Eu achei a experiência incrível. Realizei um sonho antigo de uma maneira enriquecedora. Os estudantes do curso de Corte e Costura acertaram na escolha da temática, inspirada no bioma do Cerrado, porque, além de exaltar nossa regionalidade, o tema é um modo interessante de incentivar politicamente os espectadores a terem uma visão crítica e consciente sobre a conservação do bioma e do meio ambiente”, afirma Carlos, que subiu ao palco com uma proposta construída a partir da leitura do pequi.

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Carlos Nogueira veste peça, produzida por estudantes do Cotec de Goianésia, inpirada no fruto Pequi. (Foto: Rahissa Peles)

 Para a composição do desfile, os modelos do CETT tiveram uma sessão de cuidados no Espaço de Beleza do Cotec, no Goiás Social Mulher. Todos passaram pelas mãos habilidosas dos profissionais que participaram da ação, atendendo o público. Os colaboradores e colaboradoras fizeram cabelo, unhas e maquiagem, e esse trabalho ficou a cargo do designer de cabelo Lúcio Borges e da maquiadora Bruna Klethem.

“Em relação à maquiagem feita nos nossos modelos, quis deixá-los o mais natural possível para evidenciar a beleza de cada um. Para criar, me inspirei nos detalhes das roupas para que não destoassem da proposta feita pelos estudantes”, explica Bruna, que entrou para o ramo da beleza em 2019, quando realizou o curso de Maquiagem no Cotec, e, desde então, tem usado as técnicas aprendidas em seu trabalho.

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O designer de cabelo, Lúcio Borges e a maquiadora, Bruna Klethem, participaram do Espaço da Beleza da edição 2025 do Goiás Social Mulher. (Foto: Rahissa Pelles e Wéber Félix)

O mesmo olhar experiente foi utilizado por Lúcio Borges para construir o design dos modelos. “Por exemplo, para o Carlos, eu resolvi desenvolver algo que é raro no mundo das passarelas: o desenho tribal. A partir do tipo e cor de cabelo dele, planejei algo que pudesse surpreendê-lo e, ao mesmo tempo, se identificasse com ele. Aproveitei o risco que ele tem na sobrancelha, fiz uma linha imaginária que chegasse até o cabelo. Desenvolvi, então, um desenho que ocupasse tanto a lateral quanto a nuca, integrando-o ao detalhe da sobrancelha”, completa Lúcio, que é professor do Cotec Itinerante.

O impacto desse desfile vai além da passarela e da simples exposição de roupas; ele cumpre um papel social importante, como argumenta a organizadora do evento, Mirella Melazo. “Apresentar esses projetos no Goiás Social significa levar a moda para um público diverso e, principalmente, demonstrar o poder da profissionalização gratuita. Muitas das pessoas que assistiram ao evento podem não conhecer as oportunidades que os COTECs oferecem, e este desfile se torna uma vitrine não apenas do talento dos alunos, mas também do compromisso social das escolas. A moda, nesse contexto, se torna um instrumento de transformação, mostrando que a capacitação profissional pode abrir portas e mudar vidas”, completa ela.

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Jornada de Mentoria no CETT inspira mulheres a colocarem a vida financeira em dia

Na primeira palestra da série, que se estende por mais quatro semanas, as participantes viram como as decisões financeiras são ligadas às emoções 

Em comemoração ao Mês da Mulher, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) promove uma série de encontros com as colaboradoras da unidade, com foco no planejamento financeiro e na independência econômica. Para dar o pontapé inicial na Jornada de Mentoria Financeira, na última semana, as convidadas participaram de um bate-papo descontraído com a professora de Finanças da Universidade Federal de Goiás, que também é diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT, Alethéia Cruz, e com a especialista em sintomas contemporâneos, a psicanalista Luana Montes.

Com o tema “O Cardápio do Dinheiro”, as palestrantes provocaram a plateia a refletir sobre os hábitos financeiros, como elas lidam atualmente com a “carteira nas mãos” e, principalmente, como as emoções se conectam às tomadas de decisão. De acordo com Luana Montes, a ideia foi estimulá-las a perceber que, para que a organização financeira seja bem-sucedida, antes de tudo, é importante que a pessoa volte o olhar para si mesma.

“Qualquer atitude que tomamos em nosso dia a dia está diretamente conectada às nossas emoções e aos nossos sentimentos. E, para administrar nosso dinheiro, não é diferente. Precisamos compreender nosso emocional para termos consciência de nós mesmos e, assim, construir um planejamento financeiro que seja executável”, explica Luana.

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 Psicóloga, Luana Monte, alerta para a conexão que há entre o comportamento, cosumo e o sistema emocional do indivíduo. (Foto: Divulgação)

O projeto da Jornada de Mentoria Financeira foi elaborado a partir da dificuldade que muitas mulheres ainda têm ao lidar com o próprio dinheiro. A ideia é proporcionar momentos de formação, nos quais elas possam ter acesso facilitado a informações, iniciar o planejamento financeiro e alcançar uma verdadeira liberdade, como afirma a professora Alethéia Cruz: “Quando você forma a mulher para entender suas finanças, acaba por empoderá-la para a autonomia e para a liberdade, fazendo com que ela não dependa mais de ninguém para tomar suas próprias decisões e trilhar um novo caminho, o que inclui novos hábitos financeiros”, diz.

Uma das participantes, Esther Danesi, reconhece que a falta de formação em finanças ainda é um obstáculo para que as mulheres ingressem nesse universo conscientemente. “Estamos tão acostumadas a um sistema que nunca percebi o desinteresse que parte das mulheres tem em relação às finanças. Hoje, compreendi que isso acontece porque não somos inseridas nesse universo e tampouco aprendemos a trabalhar com o dinheiro”, reflete a colaboradora do CETT.

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 Professora Alethéia Cruz explica como se deve dividir os ganhos para que haja um planejamento financeiro adequado (Foto: Divulgação)

Jornada de Mentoria 

Ao longo de cinco semanas, as participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre o mundo das finanças por meio de palestras, oficinas, rodas de conversa e atividades de planejamento. A cada encontro, um tema vai nortear as apresentações e discussões.

Na primeira semana, as colaboradoras serão convidadas a fazer uma avaliação pessoal sobre suas finanças. Na semana seguinte, serão apresentados a elas conceitos da área que são importantes para a construção da inteligência financeira. No terceiro encontro, o tema escolhido será o valor do dinheiro e o valor do indivíduo.

Para finalizar o projeto, na última semana, as participantes vão debater a ideia de riqueza e o processo de evolução financeira, no qual aprenderão os melhores caminhos para investir na atualidade.

A colaboradora do CETT, Ana Clara Nunes, destaca como o tema da Jornada de Mentoria vai contribuir para sua organização financeira. “Fiquei surpresa com a comparação que as palestrantes fizeram entre dinheiro e nossa alimentação. Tanto um quanto o outro não podem ser controlados de forma extrema, pois isso faz com que qualquer planejamento não dê certo. Na verdade, precisamos buscar o equilíbrio. Nesse sentido, foi interessante também perceber a importância de dividir as finanças em três módulos: as essenciais, as não essenciais e a parte destinada a investimentos.

Durante a Jornada, as participantes vão realizar exercícios que envolvem a administração de dinheiro, construção de metas, consumo, poupança e investimento. Uma das atividades propostas é o “Ponto Luminoso”, em que as colaboradoras foram desafiadas a iniciar uma pequena poupança. Durante 28 dias, elas terão que fazer um depósito progressivo, começando com R$ 1,00. Ao final desse período, cada uma terá juntado a quantia de R$ 406,00. A participante Bruna Mascarenhas avalia positivamente o aprendizado do dia: "Compreendi que, antes de qualquer ação ou trabalho financeiro, é necessário fazer uma mudança psicológica, principalmente quanto aos hábitos de consumo. Feito isso, aí sim, é a hora de pensar em como organizar as finanças. A tarefa de investimento vai ser difícil, não sei se vou conseguir, mas tenho que começar a fazer isso. Vai ser um bom teste. Assim, espero que ao longo das próximas semanas eu aprenda mais sobre investimentos”, observa Bruna.

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Colaboradoras do CETT participam de Jornada de Mentoria Financeira (Fotos: Divulgação)

CETT/UFG promove qualificação profissional ao Goiás Social Mulher

A Instituição ajuda a promover cursos gratuitos, experiências tecnológicas e capacitação profissional durante o evento na Praça Cívica 

O Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG) está presente no Goiás Social Mulher, evento que começou na última segunda-feira (10/3) na Praça Cívica, em Goiânia. Com estandes do Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) e da Escola do Futuro de Goiás (EFG), o CETT/UFG contribui para a oferta de cursos gratuitos, serviços e experiências tecnológicas, auxiliando na qualificação profissional e na inclusão digital. No local, equipes especializadas estão disponíveis para atender e orientar os visitantes.

No estande do Cotec, há serviços gratuitos na área da beleza e inscrições para cursos no Cotec Sebastião Siqueira, em Goiânia. Também acontece uma Oficina de Ovos de Páscoa nos turnos matutino e vespertino. Já no estande da EFG, o público pode se inscrever para cursos nas unidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, além de conferir demonstrações de impressão 3D, pilotagem de drones e experiências com óculos de realidade virtual.

A participação do CETT/UFG reforça seu compromisso com a educação profissional. "Queremos garantir que cada pessoa tenha acesso a qualificação de qualidade e oportunidades reais para crescer profissionalmente", afirma Alethéia Ferreira da Cruz, diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT/UFG. O Goiás Social Mulher segue até sexta-feira (14/3), com previsão de atender 250 mil pessoas e distribuir mais de 8 mil cartões de benefícios.

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Treinamento fortalece gestão dos Cotecs com foco em pessoas e desempenho

Evento reuniu diretores e vice-diretores dos Colégios Tecnológicos de Goiás para aprimorar liderança e comunicação 

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, diretores e vice-diretores dos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotec) participaram do treinamento Pessoas, Processos e Desempenho, promovido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG). Durante a formação, foram realizadas palestras com especialistas para fortalecer a gestão escolar e o desenvolvimento pessoal. No primeiro dia, Alessandra Bortolanza, especialista em Liderança, Produtividade e Desenvolvimento Humano, abordou Liderança, Gestão e Desempenho. Já no segundo dia, Fernando Demarchi, Mestre em educação Profissional, conduziu a palestra Autoconhecimento e Autoestima como pilares na Vida Pessoal e Profissional, incentivando os participantes a refletirem sobre a identidade e a comunicação assertiva. “Hoje nós trouxemos uma imersão diferenciada, que é justamente olhar para si. O olhar para si envolve esse processo de conhecimento pessoal”, destacou Demarchi.

Os participantes avaliaram positivamente a experiência, destacando o impacto do treinamento no ambiente de trabalho. Para Kelly Alves dos Anjos, diretora do Cotec de Cristalina, a formação trouxe benefícios diretos à equipe. “Uma experiência inexplicável, porque tudo aquilo que nós aprendemos, nós absorvemos e podemos transmitir aos nossos colaboradores, fazendo com que o nosso ambiente possa ser mais amigável, mais corporativo, permitindo um melhor entendimento entre todos”, afirmou. Dirceu Manoel de Almeida Júnior, diretor do Cotec de Formosa, também reforçou a importância do evento. “Esses treinamentos são sempre de excelência e agregam muito. Participar e se capacitar como fazemos com nossos alunos traz mais qualidade para o atendimento que oferecemos”, ressaltou.

A iniciativa é resultado da parceria entre o Governo de Goiás e a Universidade Federal de Goiás na administração dos Cotecs, reforçando o compromisso com a oferta de cursos profissionalizantes gratuitos e de qualidade. Essa colaboração visa aprimorar a educação tecnológica no estado, capacitando gestores e docentes para proporcionar um ensino cada vez mais eficiente e alinhado às necessidades do mercado de trabalho.

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