A formação de talentos em tecnologia foi tema de palestra do CETT-UFG no HUB Goiás
"Integramos à metodologia de ensino das escolas, os grupos de pesquisa, a pré-incubação, a prototipagem e as trilhas formativas", detalha a diretora do CETT-UFG, Aletheia Cruz

A formação de talentos em tecnologia foi tema de palestra do CETT-UFG no HUB Goiás

O assunto reuniu instituições de ensino e empresas ligadas ao setor explorando suas experiências educacionais e formativas 

A formação de talentos em tecnologia tem sido, nos últimos tempos, um dos principais assuntos no meio social e empresarial. O motivo primeiro de tamanha discussão está na ameaça de um apagão de profissionais qualificados na área, frente à elevada demanda por recursos humanos, aptos a ocupar postos de trabalho e a produzir soluções digitais.

Dento da temática, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG) participou das comemorações do primeiro ano de operação do HUB Goiás e expôs no painel ‘Formação de capital humano focado em tecnologia e inovação: iniciativas transformadoras’, as experiências das Escolas do Futuro de Goiás. A diretora de Desenvolvimento e Avaliação do CETT-UFG, Aletheia Cruz, enfatizou as soluções adotadas para a formação de recursos humanos na área, considerando o mercado de trabalho e o desenvolvimento da inovação.  “Além dos aspectos técnicos, integramos à metodologia de ensino das escolas, os grupos de pesquisa, a pré-incubação, a prototipagem e as trilhas formativas”.    

Ela citou como resultados da sistemática educacional das escolas, que são focadas no ensino na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), a participação dos discentes em campeonatos, premiações e competições de nível local, regional, nacional e internacional, demonstrando os conhecimentos teóricos e práticos na área. “A sociedade tem entendido que as escolas existem para ela, e tem tomado consciência da qualidade do ensino ofertado gratuitamente”.  Outro aspecto do sucesso na formação de talentos para o setor é que, “os currículos e cursos são desenvolvidos e nivelados para a comunidade onde as escolas estão localizadas, favorecendo o acesso à educação de uma significativa parcela da população em situação de vulnerabilidade”, explicou a diretora, ao revelar que “65% dos egressos estão empregados e, 20% deles, empreendendo”.

Em consenso, os participantes do painel avaliam a educação, seja técnica ou universitária, o caminho para a inserção do jovem no setor. Contudo, a aprendizagem deve ser contínua, pois os desafios do mercado de trabalho são constantes. “A duração do conhecimento, hoje, gira entre cinco e dez anos”, explicita o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Antônio Cruvinel.

Heraldo Ourem, do parque tecnológico Porto Digital, disse que o complexo sediado em Recife, tem uma capacidade de formar 20 mil alunos por ano nas áreas de tecnologia da informação e comunicação, e economia criativa, com ênfase nos segmentos de games, cine-vídeo, animação, música, fotografia e design.

Também integraram o painel Márcia de Fazio (IF Goiano), Simério Cruz (Parque Tecnológico Jataí- Jataítech), e Ricardo Machado (PUC-GO).

Mostra Escolas do Futuro

No evento, as Escolas do Futuro expuseram aos visitantes suas atividades de robótica, tecnologias, impressão 3D, resultados dos Grupos de Pesquisas e Oficina de Drone e promoveram uma Oficina, intitulada Carimbe sua Marca.

A escola Basileu França fez apresentações artísticas e culturais, com o Corpo Cênico e com o Grupo de Choro. 

Por: Célia Oliveira 
Secom/CETT-UFG

 

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