Por que fazer um curso técnico?
Com o curso técnico em Desenvolvimento Web Mobile, Mariana Carneiro já fez um portfólio e quer empreender na área

Por que fazer um curso técnico?

Ponto forte na educação, a formação técnica, por seus aspectos positivos, é bem aceita no mercado profissional e aprovada pela população. Nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos, a modalidade é destacável na formação de jovens e adultos 

Preparar melhor para o mundo do trabalho, qualidade, foco, prática, oferta de conhecimento específico, desenvolvimento de habilidades, ajuda no começo da carreira, menor investimento e tempo, gratuidade, inserção mais rápida numa profissão e salários bons estão entre as principais vantagens da formação técnica de nível médio.  E tudo isso, é o que explica a boa aceitação e aprovação dessa formação entre os brasileiros.  

“Com o curso tenho aprendido a desenvolver sistemas seguros dentro da internet, como sites e aplicativos, boas práticas de programação, além de entender processos de engenharia de software, por exemplo", assinala a estudante Mariana Carneiro. Aos 18 anos de idade, ela faz o curso Técnico em Desenvolvimento Web Mobile, na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt, em Goiânia. 

Ela conta, com felicidade, que as habilidades apreendidas reforçaram sua visão de empreender. “Tenho interesse em trabalhar com a criação e desenvolvimento de sites institucionais e landing pages”, revela Mariana, que, ainda no início da jornada, já montou um portfólio e pretende fazer do aprendizado um negócio. “O curso foi essencial, sem ele não teria a base”, afirma. 

A opinião da estudante goiana reflete os dados da pesquisa Educação e Opinião Pública, realizada pelo Instituto FSB e Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento demonstrou que 91% dos brasileiros indicam cursos técnicos para ingressar no mercado.  

“Os cursos técnicos se traduzem num caminho mais rápido de ingresso no mercado de trabalho, pois as formações mais curtas alcançam 18 meses de duração”, explica o gerente de Ensino do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Alex Vieira, ao lembrar que uma graduação leva de quatro a cinco anos. Segundo ele, outra vantagem é o foco na prática, mesmo que a teoria seja repassada com atenção. “A formação técnica se configura em instrumento de profissionalização, uma forma eficaz de desenvolver e apresentar novos talentos para as empresas”. 

Vieira ainda lembra que, ao contrário do que muitos pensam, a formação técnica não é inferior, tampouco para quem não pode fazer uma universidade, e não há concorrência nem substituição. “São possibilidades para aqueles que desejam aprender uma profissão na prática, alinhada às reais necessidades de mercado. É um meio de iniciar uma carreira, de se qualificar para uma progressão profissional e, ainda, dar continuidade nos estudos fazendo um curso superior posteriormente”. 

Como gestor das Escolas do Futuro e dos Colégios Tecnológicos, o CETT-UFG zela pela oferta de um extenso portfólio de cursos técnicos. Somente nas Escolas do Futuro, 31 cursos foram aplicados em 2023.  

As formações técnicas abrangem uma diversidade de áreas profissionais, e algumas são destaques na geração de postos de trabalho atualmente no país, a exemplo da informática, agronegócio, comunicação, saúde, gestão, meio ambiente, web e negócios. 

Abelardia  Gonçalves, 42 anos, fez o curso Técnico em Enfermagem no Colégio Tecnológico Fernando Cunha Júnior, em Piranhas, região Noroeste de Goiás. Para ela, a maior vantagem do curso foi “ganhar mais conhecimento e ampliar a possibilidade de colocação profissional”.  Com planos de continuar seus estudos, Abelardia optou pela enfermagem por ser um setor com projeção positiva de empregos.  

Tanto para Mariana quanto para Abelardia o curso técnico na Escola do Futuro e no Colégio Tecnológico, respectivamente, se traduziu em oportunidade de abertura para a vida profissional.  “A Escola do Futuro tem sido um ótimo ambiente para mim, porque os professores, laboratórios e equipamentos atendem às necessidades de aprendizagem”, opina Mariana. Já Abelardia tem no currículo vários cursos do Colégio Tecnológico. “Gosto muito”, conclui.

 

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