Economia do Conhecimento move atividades tecnológicas e de inovação
Paloma Matos vai desenvolver sua ideia nos ambientes de inovação da Escola do Futuro, em Mineiros/GO

Economia do Conhecimento move atividades tecnológicas e de inovação

 Os ambientes e laboratórios de pesquisa e experimentação das Escolas do Futuro foram movimentados com mais de 30 mil horas de laboração. Estudantes e empreendedores desenvolvem ideias, criam relações e se preparam para produzir e gerar valor em um mundo interconectado 

Cores, mobiliário especial, equipamentos e tecnologia à disposição, espaços amplos e um visual incrementado, que remete a um cenário lúdico. Mas são recintos de estudos, são os ambientes de inovação, que reúnem estudantes, empresas e potenciais empreendedores para uma aprendizagem guiada pela criação, pesquisa, planejamento, experimentação e prototipagem. 

Cada vez mais, os espaços inovadores são criados na sociedade, sobretudo nos estabelecimentos educacionais, onde se configuram em locais de troca de conhecimento e construção conjunta. Para os discentes das Escolas do Futuro de Goiás, os ambientes de inovação fomentam a criatividade, o pensamento crítico, favorecem a comunicação, a colaboração e a interatividade, o que propicia uma aprendizagem de qualidade. "Os laboratórios são bons para nosso desenvolvimento e currículo. Temos, aqui, acesso a um conhecimento que muitos não têm”, reconhece Débora de Souza, estudante na Escola do Futuro Paulo Renato de Souza, em Valparaíso.

“Os ambientes de inovação tornam o aprendizado personalizado e responsivo aos estudantes”, esclarece o gerente de Inovação e Tecnologia, do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Pedro Henrique Gonçalves. De acordo com ele, ainda aumenta a atratividade do ensino e aperfeiçoa a permanência dos estudantes.  “E no que se refere à Educação Profissional e Tecnológica (EPT), os recursos empregados nestes ambientes preparam os jovens para lidar com os desafios da era digital”.

O desenvolvimento dos estudantes nestes locais não tem limites e os levam a penetrar com segurança na realidade tecnológica, robótica e digital. Os grupos de robótica Under Pressure e Rassilianos são mostras dos resultados gerados nos ambientes de inovação das Escolas do Futuro, administradas pelo CETT-UFG.  “Os grupos, ao criarem seus robôs competidores e conquistarem premiações nos âmbitos regional e nacional, trabalham metodologias ativas materializando o ensino, a tecnologia e a inovação”, diz o diretor da Escola do Futuro Luiz Rassi, Vinícius Seabra. 

Empresas 

Como os espaços são pensados para o desenvolvimento de soluções, as empresas e potenciais empreendedores encontram recursos para dar vida às ideias e projetos voltados a negócios. Neles, os interessados desenvolvem pesquisas, testam conceitos e hipóteses e encontram respostas para criar ou dar nova trajetória aos negócios que vislumbram.

Toda uma assistência, orientações e consultorias gratuitas são ofertadas pelo CETT-UFG por meio dos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI) implantados nas Escolas do Futuro, tanto na capital quanto em cidades do interior. A ocupação dos espaços de inovação tem sido significativa e demonstra o quanto as pessoas procuram alternativas de ocupação profissional. 

Nos cálculos de 2023, o CETT-UFG apurou 21.054 horas de uso dos espaços de Coworking (ambiente coletivo). Nos laboratórios de inovação, 8.303 horas de atividades promotoras de empreendedorismo, conexões e networking. No projeto de Pré-Incubação oferecido a pessoas e/ou empresas que querem dar vida a uma ideia ou desenvolver um negócio de forma estruturada, foram computadas 1.480 horas de estudos nos ambientes de inovação.

“Para utilizar os espaços de Coworking e os Laboratórios de Inovação, os interessados devem fazer agendamento online (www.efg.org.br), seguindo alguns critérios de participação. Já para a Pré-Incubação, edital de seleção é aberto para inscrição e fechamento de turmas, mas a inscrição é contínua”, explica o gerente Pedro Henrique Gonçalves.

Estes espaços também atendem a programas específicos do governo estadual, a exemplo do Goianas S.A, o qual intenta despertar no público feminino, conhecimentos e conexões para o empreendedorismo. No último edital, 61 projetos de mulheres com ideias inovadoras foram selecionados, e terão acesso gratuito à consultoria empresarial e vivência de negócios nos ambientes de inovação das Escolas do Futuro de Goiás.

Paloma Matos foi um das contempladas, e diz estar animada em participar dos estudos e adentrar os espaços de inovação, para dar vida ao seu projeto de abrir uma clínica de estética.  “Espero aprender sobre empreendedorismo, gestão de negócios e finanças relacionada à área clínica”, anseia.  

De acordo com o gerente de Inovação e Tecnologia do CETT-UFG, Pedro Henrique Gonçalves, estar inserido no STAI é ter a chance de aumentar conexões, criar um currículo de conhecimentos para negócios, “pois estes serviços e ambientes tecnológicos constituem-se em locais característicos da nova economia baseada no conhecimento, que tem protagonizado relevantes mudanças na sociedade e estimulado o desenvolvimento econômico”.

 

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