Projeto de Pré-Incubação leva empresário a desenvolver dispositivos para fabricação de óculos

Projeto de Pré-Incubação leva empresário a desenvolver dispositivos para fabricação de óculos

A capacitação é gerida pelo CETT-UFG, por meio dos Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI) das Escolas do Futuro 

Com três anos de atuação no ramo da produção de óculos, a Praditto Eyewear é resultado da ideia e visão do designer Edinardo Prado, que, em 2020, fundou, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, a pequena indústria de óculos de acetato. Com uma equipe de três colaboradores, Edi, como é conhecido, implementou um modelo de produção que reduz em 70% o uso de matéria-prima na fabricação de cada acessório, o que resulta em um produto refinado a um preço justo. 

“O nosso principal diferencial no mercado é a capacidade de personalização pelos clientes, permitindo que nossos óculos sejam customizados sem qualquer custo adicional”, frisa o empreendedor. Mesmo com uma produção artesanal e equipe enxuta, a Praditto opera comercialmente em todo o território nacional, por e-commerce, colocando no mercado um produto sustentável.

Com um prêmio conquistado em 2022 no 3days Startup dos Estados Unidos, Edi busca por melhorias contínuas na produção, concentrando todos os esforços para incrementar seu negócio.  Para tanto, se inscreveu e participou do Programa de Pré-Incubação oferecido pela Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, administrada pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), sob convênio estabelecido com o Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).

De acordo com Edi, a pré-incubação surgiu de maneira oportuna na trajetória do negócio, contribuindo para novas tomadas de decisões da pequena empresa. “A participação no edital de pré-incubação foi essencial para o início de desenvolvimento de equipamentos para aprimorar a produção”, salienta. “Toda a estrutura oferecida pela escola estava alinhada com as nossas necessidades naquele momento”, complementa.

Com toda a assistência, orientações, consultorias da pré-incubação, e com o uso dos equipamentos instalados na escola e disponibilizados pelo Serviços Tecnológicos e Ambientes de Inovação (STAI), o empresário chegou a desenvolver dois instrumentos de trabalho. “Esses dispositivos serão utilizados para moldar e colar os óculos”, explica Edi ao reconhecer que “sem essa colaboração, isso seria inatingível”.

Ao admitir a relevância do Projeto de Pré-Incubação, o empresário tomou outra decisão de impacto para os negócios. “Nosso próximo passo é iniciar a incubação no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI)”, pontua, demonstrando satisfação em apresentar o projeto a outras pessoas.  “Faço questão de falar do projeto para diversas pessoas, indo além da simples divulgação; levando-as para conhecer a escola, pois é extremamente relevante o apoio aos negócios”.

Para a coordenadora de Inovação e Tecnologia do CETT-UFG, Ranielly Mendes, a pré-incubação é uma fase importante porque confere oportunidade de os futuros empreendedores ganharem capacitação não apenas para o negócio, “mas para o entendimento e compreensão da jornada e desafios que surgem no decorrer das atividades propostas". 

Com mais de 100 inscrições recebidas em 2023, o Projeto de Pré-Incubação mantém abertas continuamente a adesão para novos interessados. Sempre que uma turma alcança o número mínimo de 15 interessados por unidade das Escolas do Futuro (Goiânia, Aparecida de Goiânia, Santo Antônio do Descoberto, Mineiros e Valparaíso), a formação tem início, e dura 150 dias. O edital está disponível em www.efg.org.br.

 

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