Alunos de Educação Profissional e Tecnológica da rede de escolas administradas pelo CETT-UFG acreditam que os cursos ajudam a conquistar emprego

Alunos de Educação Profissional e Tecnológica da rede de escolas administradas pelo CETT-UFG acreditam que os cursos ajudam a conquistar emprego

Os índices de credibilidade nas Escolas do Futuro e nos Colégios Tecnológicos batem os 80% e 95%, respectivamente. Pesquisa de egressos mostra alta empregabilidade e aumento de renda entre os estudantes

O cenário do desemprego é uma preocupante social em todo o país, porém, mesmo diante desta realidade, mais de 80% dos estudantes de cursos técnicos e de qualificação da rede de escolas geridas pelo Centro de Educação, Tecnologia e Trabalho (CETT-UFG) mudam suas vidas e conquistam uma colocação no mercado de trabalho.

A taxa foi levantada na pesquisa de egressos realizada pelo Centro, ouvindo os ex-alunos e medindo as percepções sobre aspectos da credibilidade e do ensino ofertado tanto nos Colégios Tecnológicos (Cotecs) quanto nas Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs), além de monitorar a trajetória profissional do público, que a partir dos 16 anos pode ingressar nas unidades escolares para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT). 

No âmbito dos colégios, quando perguntados se acreditam que os cursos podem ajudar a conquistar um emprego, quase todos responderam positivamente: o índice de credibilidade bateu em 95%.

Em relação ao rendimento, o resultado deixa evidente significativa melhora na renda. Os dados apontam que 82% dos ingressantes nos cursos ganham até dois salários-mínimos. Após sua realização, esse índice cai para 60%, ou seja, uma parcela significativa dos egressos muda de faixa de renda salarial, sendo que 34% deixam o curso com uma renda de dois a cinco salários-mínimos.

Outro benefício constatado na pesquisa diz respeito à situação de trabalho. Num comparativo, enquanto o desemprego cai, os índices de ocupação e empreendedorismo crescem. Do universo pesquisado, 55% saem dos cursos empregados; 5,3% optam por empreender, e a taxa de desemprego baixa de 39%, quando ingressam nos colégios, para 28% quando concluem a formação. 

Segundo o coordenador de Avaliação Externa e Institucional do CETT-UFG, Júlio Orestes da Silva, os resultados da pesquisa evidenciam a relevância dos cursos de Educação Profissional e Tecnológica ofertados na rede de escolas geridas pelo Centro, uma vez que buscam o melhor para o estudante. “Mapeamos o perfil dos ingressantes e acompanhamos os participantes dos cursos na condição de egressos, e isso permite chegar aos índices que foram levantados, demonstrando o papel dos cursos em suas vidas”, pontua.

A pesquisa, no que se refere às Escolas do Futuro, atingiu, igualmente, números surpreendentes nos três pontos abordados com os egressos. Um universo de 83,7% acredita que os cursos podem ajudar a conseguir um emprego ou qualificar para uma melhor ocupação.

O impacto social na vida financeira também é benéfico. Quando ingressantes 35,5% recebem uma renda de dois a cinco salários-mínimos; o percentual sobe para 48,2% quando concluintes na mesma faixa de renda; enquanto cai de 49,7% para 35,5% entre os que recebem até dois salários-mínimos.

A empregabilidade, capacidade de uma pessoa de ser contratada e manter-se empregada, é alta dentre os egressos das escolas. Os indicadores apontados pela pesquisa comprovam que os ex-alunos relacionam habilidades, conhecimentos e técnicas com as demandas do mercado. Neste ponto os índices são crescentes para os empregados, passando de 51 a 53%; e para os empreendedores que deixam a casa de 7,7% para 11,6% ao final dos cursos. Em contrapartida, há redução na taxa dos desempregados, caindo de 21,4% para 18,6%.

E oportunidades melhores aparecem. Estudante do curso técnico de Marketing e Mídias Sociais, Roberta Ignácio mudou de atuação ainda em formação na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt. De vendedora passou a gestora de redes sociais. “O curso foi um divisor de água na minha vida. Aprendi a criar campanhas impactantes, o que impulsionou o alcance e a interação nas redes que administro”. De acordo com ela, os resultados foram surpreendentes: “Sem dúvida, o curso agregou um valor inestimável na minha vida profissional e pessoal”.

O coordenador Júlio Orestes da Silva reitera que o CETT-UFG, enquanto gestor, usa de todos os recursos e tecnologias disponíveis nas escolas e nos colégios para ofertar uma educação focada no mercado de trabalho, levando os egressos a atuarem no meio formal, buscando empregos mais qualificados ou empreendendo.

 

cett logo footer   ufg logo footer

acesso